Quando a vontade é autônoma, ela pode ser vista como outorgando a si mesma a lei, pois, querendo o imperativo categórico, ela é puramente racional e não dependente de qualquer desejo ou inclinação exterior à razão. [...] Na medida em que sou autônomo, legislo para mim mesmo exatamente a mesma lei que todo outro ser racional autônomo legisla para si." (WALKER, Ralph. Kant: Kant e a lei moral. Trad. de Oswaldo Giacóia Júnior. São Paulo: Unesp, 1999. p. 41.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre autonomia em Kant, considere as seguintes afirmativas: I. A vontade autônoma, ao seguir sua própria lei, segue a razão pura prática. II. Segundo o princípio da autonomia, as máximas escolhidas devem ser apenas aquelas que se podem querer como lei universal. III. Seguir os seus próprios desejos e paixões é agir de modo autônomo. IV. A autonomia compreende toda escolha racional, inclusive a escolha dos meios para atingir o objeto do desejo. Estão corretas apenas as a
Respostas
Resposta:
I e II
Explicação:
Immanuel Kant tenta criar uma nova filosofia partindo do racionalismo (movido por Descartes, Spinoza, Leibniz) e do empirismo (Hume, Locke, Berkeley) para criar a sua filosofia transcendental e categórica (I e II).
Esclarecimento (Aufklärung), termo apropriado por Kant, é a transposição do homem entre a fase da menoridade e a maioridade.
Para Kant, o sujeito deve agir de tal forma que a sua ação se torne uma ação universal e que sirva para todos. Assim, seguindo a razão, a ética do dever, para Kant, é a deontologia, isto é, o estudo do dever e a sua aplicação na sociedade.
Com isso, a razão é o caminho para se atingir o progresso, uma vez que as ações racionais são fundamentadas na autolimitação e na liberdade.
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