A língua é um bem coletivo, e a interação social, sua principal razão de ser. O que cada pessoa sente, sabe, imagina, quer, sonha, é uma experiência individual, subjetiva e única. Por mais que seja um bem coletivo, porém, a língua que falamos não repassa tal experiência, na sua integridade e complexidade, a um interlocutor; ela reprocessa essa experiência, reorganizando-a nos termos de um código coletivo de representação e comunicação. Suas trocas são como moedas, que circulam como meio de trocas. Assim, como moedas, são portadoras de valor, as palavras são portadoras de sentidos. Tanto o valor quanto o sentido precisam ser compartilhados, ou a troca não pode acontecer. Esse ‘denominador comum’ é a garantia de intercompreensão e persiste por força de uma espécie de acordo tácito entre os falantes da língua". Fonte: AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa. 2. ed. São Paulo: Publifolha, 2008, p. 52. De acordo com os nossos estudos, a língua é um bem social, porém altamente complexo, e com objetivos definidos. Sabendo disso, e considerando o trecho lido, podemos afirmar com segurança que:
Respostas
Resposta:
se as alternativas forem essas a resposta é a letra (E)
Escolha uma:
a. A língua tem a função de apenas repassar experiências, na sua integridade e complexidade.
b. Como a língua é um bem coletivo, nenhum fator externo à conversação, por exemplo, pode interferir no ato comunicativo.
c. A língua repassa em totalidade os valores coletivos de uma sociedade, já que é uma moeda de troca.
d. Independentemente da situação comunicativa, a transmissão de mensagens pode acontecer em níveis de compreensão de ambas as partes, tanto emissor quanto receptor.
e. A interação comunicativa entre as pessoas é um acordo feito com vistas à troca de conteúdos, e, portanto, uma definição de limites que deve considerar sempre a situação comunicativa.
Explicação:
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