• Matéria: História
  • Autor: teixeirarodrigueslui
  • Perguntado 5 anos atrás

Qual o objetivo levaram a fundação do Forte do presépio de Belém​

Respostas

respondido por: solarmmm
12

Resposta:

O Forte do Presépio marca o berço da cidade de Belém. Construído no início do século XVII, o forte servia de ponto de observação e proteção contra invasões e ataques indígenas que aconteciam por terra e também pelas águas da Baía do Guajará.

Explicação:

espero ter ajudado


teixeirarodrigueslui: muito obrigado
respondido por: mclaraescola
5

Resposta:

 Defender o território descoberto. Em 1615 derrotam e expulsam os franceses do Maranhão.

O objetivo: conter eventuais agressões dos indígenas e ataques dos corsários ingleses e holandeses. Para tanto, a frágil fortificação foi armada com 12 peças de artilharia.

Explicação:

Forte do Presépio - Belém - Pará

CONTEXTO HISTÓRICO

Os portugueses tinham como preocupação defender o território descoberto. Em 1615 derrotam e expulsam os franceses do Maranhão.

O objetivo passou a ser a colonização da Amazônia onde, ingleses e holandeses, sabedores do potencial da região amazônica, aproximaram-se de indígenas e  negociaram para conhecer a riqueza da terra.

Portugal sentindo-se ameaçado nomeou Francisco Caldeira de Castelo Branco para comandar a expedição de exploração da área assediada pelos estrangeiros.

ORIGEM, LOCALIZAÇÃO E  DENOMINAÇÕES

O Forte do Presépio tem origem na segunda década do século XVII, quando da colonização da Amazônia e da fundação de Belém.

Fundada em 1616, a cidade de Belém tem no Forte do Presépio, marco de sua fundação e a sua primeira construção.

Construído primeiramente de madeira e palha, era denominado Forte do Presépio, em alusão a 25 de dezembro de 1615, data de partida da Frota de Castelo Branco do Maranhão.

Localiza-se na ponta do Maúri, na confluência do Rio Guamá com a Baía de Guajará, à margem direita e junto à foz do rio Guamá, na cidade de Belém, no estado brasileiro do Pará. Debruçado sobre o rio, tinha o domínio sobre qualquer embarcação que utilizasse o acesso pela Baía de Guajará e que estivesse ao alcance de seus canhões.

O Forte do Presépio, ao longo da sua história, teve diversos nomes: Forte do Presépio de Belém, Forte do Senhor Santo Cristo, Forte do Castelo do Senhor Santo Cristo e Forte do Castelo. Atualmente é conhecido pelo nome original, escolhido pelos portugueses.

O FORTE DO PRESÉPIO NO PRESENTE (2017)

O Forte do Presépio reata o elo do paraense com sua origem e evidencia, torna visível a cidade de Belém através da memória, dos registros históricos contidos nos circuitos expositivos: o circuito externo, “Sítio Histórico da Fundação de Belém”; e o circuito interno, “Museu do Encontro”

Através desses circuitos expositivos acompanha-se os processos culturais, sociais e militares nos quais o forte e sua área de entorno estão imersos.

O “Sítio Histórico da Fundação de Belém” é composto pela própria edificação, com seus vestígios desvendados em prospecções, e os materiais  da artilharia militar do Forte nos diversos períodos da fortaleza.

Além desse sítio histórico, o circuito externo oferece o mirante, próximo à Baía do Guajará, local de contemplação para a população e para os turistas.

O “Museu do Encontro” instalado na na sala Guaimiaba, nome em homenagem ao índio tupinambá Cabelo-de-velha, líder da revolta dos Tupinambás e morto em combate.

O museu apresenta núcleos temáticos sobre: processo de colonização portuguesa na Amazônia; arqueologia amazônica e urbana; e fundação da cidade, bem como o Forte, como núcleo fundador da cidade.

O acervo do “Museu do Encontro” inclui: artefatos de pedras e cerâmicos pré-históricos; e cultura material proveniente das escavações no próprio sítio histórico e seu entorno: fragmentos de cerâmica e porcelana; balas; moedas; etc.; bem como artefatos e representação visual de símbolos e imagens de grupos indígenas, inclusive contemporâneos.

Em toda a área do museu há portais, onde estão afixadas informações, muitas delas sobre a história da fundação de Belém e da colonização da Amazônia.

FONTES

Recanto das letras

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