• Matéria: Sociologia
  • Autor: Bluee77
  • Perguntado 5 anos atrás

Uma fábrica na qual os operários fossem, efetiva e integralmente, simples peças de
máquinas executando cegamente as ordens da direção pararia em quinze minutos. O
capitalismo só pode funcionar com a contribuição constante da atividade propriamente
humana de seus subjugados que, ao mesmo tempo, tenta reduzir e desumanizar o mais
possível.
CASTORIADIS, C. A instituição imaginária da sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1982.
O texto destaca, além da dinâmica material do capitalismo, a importância da dimensão
simbólica da sociedade, que consiste em:

A estabelecer relações lúdicas entre a vida e a realidade sem a pretensão de
transformar o mundo dos homens.
B
defender a caridade como realização pessoal, por meio de práticas assistenciais,
na defesa dos menos favorecidos.
C
elaborar significação e valores no mundo para dotá-lo de um sentido que
transcende a concretude da vida.
D
atuar sobre a vivência real e modificá-la para estabelecer relações interpessoais
baseadas no interesse mútuo.
E
criar discursos destinados a exercer o convencimento sobre audiências,
independentemente das posições defendidas.​

Respostas

respondido por: juscelino765
37

Resposta:

Alternativa correta letra C) elaborar significação e valores no mundo para dotá-lo de um sentido que transcende a concretude da vida.

Explicação:

O texto remete à compreensão dos estudos sociológicos relacionados aos valores perdidos com a implementação do modelo capitalista de produção, ressaltando a importância da dimensão simbólica no mundo para dotá-lo de um sentido que transcende a concretude da vida.

respondido por: queremcassia2211
19

O texto tem como finalidade construir uma reflexão acerca da importância do trabalho para a produção, seja ela qual for. Deste modo, podemos entender a terceira alternativa, letra “C” como a correta para esta questão.  

A noção de trabalho implicada no texto, é próxima à noção do teórico Karl Marx, que entende o trabalho como a capacidade humana de modificar a natureza e seus recursos.  

Já a crítica, se baseia na inabilidade do processo de automação de se adaptar, e até mesmo pensar novos processos, e novos modos de produção. Logo, o descarte da mão de obra humana, pode não ser tão interessante.  

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