• Matéria: Filosofia
  • Autor: amorimmarquinho65
  • Perguntado 5 anos atrás

Vejo tão manifestamente que não há indício concludente algum nem marcas suficientemente certas por cujo meio se possa distinguir nitidamente a vigília do sono que me sinto inteiramente espantado; e meu espanto é tal que ele é quase capaz de me persuadir de que estou dormindo”.

Na passagem acima, Descartes apresenta um argumento para que se duvide das percepções
sensíveis. Aponte e explique o argumento do autor.

Respostas

respondido por: GiovanaPocinho
5

Resposta:

Ele diz que as percepções sensíveis não são confiáveis ou seguras ("não há indício concludente"), e que são difíceis de distinguir da realidade.

Explicação:

https://youtu.be/7jzeFz1HScE

respondido por: larissamagrani
0

Para Descartes, o conhecimento dos sujeitos que partes das sensações não apresentam uma verdade sobre o que seja a realidade.

O autor utiliza o exemplo do sono e da vigília. O que me garante que a realidade que estou experienciando não é um estado do sono, um sonho? Logo, as percepções podem nos enganar.

Ao duvidar de si mesmo, Descartes notou que a existência das coisas pressupõe o seu conhecimento prévio. Assim, como as ideias são dadas por Deus aos homens, ele cunha a ideia de que "penso, logo existo". Se penso, eu existo.

A partir dessa teoria cartesiana, Descartes torna-se símbolo do racionalismo moderno de que as ideias já existem e que devemos confiar somente na faculdade da razão.

Link: brainly.com.br/tarefa/16761894

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