A UM POETA
Longe do estéril turbilhão da rua,
Beneditino, escreve! No aconchego
Do claustro, na paciência e no sossego,
Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!
Mas que na forma se disfarce o emprego
Do esforço; e a trama viva se construa
De tal modo, que a imagem fique nua,
Rica mas sóbria, como um templo grego.
Não se mostre na fábrica o suplício
Do mestre. E natural, o efeito agrade,
Sem lembrar os andaimes do edifício:
Porque a beleza, gêmea da verdade,
Arte pura, inimiga do artifício,
É a força e a graça na simplicidade.
Olavo, Bilac.
1. O que os versos de Bilac sugerem sobre o trabalho do poeta para produzir um texto?
a) Esse trabalho baseia - se na razão ou na emoção? Justifique.
b) Quais são as condições necessárias, segundo o eu lírico, para que se possa escrever um bom poema?
c) De que maneira essas condições contribuem para obter a forma perfeita no poema?
2. O poeta é chamado de Beneditino, o que nos remete aos membros da ordem religiosa dos beneditinos. Em que consiste, segundo o poema, na aproximidade de significados entre um membro beneditino e um poeta?
3. Na segunda estrofe, o eu lírico compara o resultado a ser alcançado pelo poeta a um templo grego.
a) Que qualidades comuns haveria entre o poema ideal e um templo grego?
4. Na terceira estrofe, é utilizada a metáfora do andaime e do edifício para representar o poema. Explique como esses elementos se associam à criação de um poema.
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pesquise o poema dele voce vai conseguir
preste atencao
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