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Saúde da família
A saúde da família está no primeiro nível de atenção no Sistema Único de Saúde (SUS) e é considerada uma estratégia primordial para a organização e o fortalecimento da atenção básica. A partir do acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada, são desenvolvidas ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes.
Para efetivar essas ações, é necessário o trabalho de equipes multiprofissionais em unidades básicas de saúde, formadas por: médico, enfermeiro, auxiliares de enfermagem, agentes comunitários de saúde, cirurgião-dentista, auxiliar de consultório dentário ou técnico de higiene dental.
As equipes de saúde da família estabelecem vínculo com a população, possibilitando o compromisso e a co-responsabilidade dos profissionais com os usuários e a comunidade, com o desafio de ampliar as fronteiras de atuação e resolubilidade da atenção. Além disso, tem como estratégia de trabalho: conhecer a realidade das famílias pelas quais é responsável, por meio de cadastramento e diagnóstico de suas características sociais, demográficas e epidemiológicas; identificar os principais problemas de saúde e situações de risco às quais a população que ela atende está exposta; e prestar assistência integral, organizando o fluxo de encaminhamento para os demais níveis de atendimento, quando se fizer necessário.
Programa de vacinação:
Desde 1973, o Programa Nacional de Imunização garante o acesso gratuito a todas as vacinas recomendadas pela OMS. "Foi o que garantiu a erradicação de doenças como varíola e poliomielite (paralisia infantil), bem como o controle de doenças como sarampo e, mais recentemente, febre amarela", aponta Eugênio Vilaça Mendes, consultor em saúde pública, que já atuou na área de Desenvolvimento de Sistemas e Serviços de Saúde da Organização Pan-Americana da Saúde. Segundo ele, nesse contexto, o Brasil é recorrentemente usado como exemplo em congressos internacionais.
Segundo o Ministério da Saúde, o último caso de varíola notificado no Brasil foi em 1971. Já a poliomielite foi extinta no país em 1989, ano em que o último caso da doença foi registrado.
O calendário inclui as vacinas infantis, que vão de BCG (contra tuberculose) até rotavírus (contra diarreia grave), além das campanhas voltadas aos adolescentes [vacina contra HPV] e aos idosos [vacina contra gripe]. "Ainda que não inclua todas as vacinas disponíveis no sistema privado, essa disparidade não representa um risco à saúde da população", garante Akerman.