E.E. DR. MÁRIO DE CASTRO
Com licença poética?
Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não tão feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas, o que sinto escrevo. Cumpro a sina. Inauguro linhagens, fundo reinos
Dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida, é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou
(PRADO Adélia, 1991. Poesia Reunida. Editora Siciliano)
fynressa a necessidade de s
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Refere-se a dificuldade que é ser mulher. Por exemplo, ´´não tão feia que não possa casar`` nesse trecho dá a entender que para casar temos que ser bonitas. Mal sabem que a beleza verdadeira vem de dentro.
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3
Resposta:
a) O último verso refere-se à força feminina, que se molda e se transforma na vida.
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