John Locke teoricamente demoliu o caráter intocável do Estado, explicando-o como produto de um “contrato social” entre homens para o progresso e para o desenvolvimento. “Mas, se o estado natural não é o inferno de Hobbes, se nele reinam tanta gentileza e benevolência, mal compreendemos por que os homens, gozando de tantas vantagens, dele se despojaram voluntariamente. Sim, diz-nos em substância Locke, respondendo à objeção, os homens estavam bem, no estado de natureza; entretanto, achavam-se expostos a certos inconvenientes que, acima de tudo, ameaçavam agravar-se. E, se preferiram o estado da sociedade, foi para ficarem melhor.” Dadas as informações constantes no texto acima descrito, é correto afirmar que:
a) Para John Locke, as vantagens para o homem exercer seus direitos civis estavam na observação das limitações do estado da natureza para demolir as raízes do Estado Absolutista.
b) Locke, em sua principal obra O Segundo Tratado do Governo Civil, afirma que “o espírito humano é uma tábua rasa”. Desta feita, cabe ao governante a aplicação do direito divino sobre o estado da natureza.
c) Para John Locke, os homens possuem a vida, a liberdade e a propriedade como direitos naturais. Para preservar esses direitos, deixaram o “estado de natureza” e estabeleceram um contrato entre si, criando o governo e a sociedade civil.
d) Para Locke, o Estado e a sociedade civil são incovenientes necessários à garantia da ordem pública e da propriedade privada.
e) John Locke está de acordo com Thomas Hobbes de que no Estado de Natureza o homem vive em estado de guerra de todos contra todos.
Respostas
Resposta:
c)
Explicação:
Para John Locke, os homens possuem a vida, a liberdade e a propriedade como direitos naturais. Para preservar esses direitos, deixaram o “estado de natureza” e estabeleceram um contrato entre si, criando o governo e a sociedade civil.
Para John Locke, os homens possuem a vida, a liberdade e a propriedade como direitos naturais. Para preservar esses direitos, deixaram o “estado de natureza” e estabeleceram um contrato entre si, criando o governo e a sociedade civil (C).
O estado de natureza em Locke
Locke assumiu um papel importante na discussão sobre a teoria do conhecimento, tema privilegiado do pensamento moderno a partir de Descartes. A respeito disso, escreveu Ensaios sobre o entendimento humano, em que defende a teoria empirista e o liberalismo político.
Ele parte da concepção pela qual os indivíduos isolados no estado de natureza se unem mediante contrato social para constituir a sociedade civil. Segundo essa teoria, apenas o pacto torna legítimo o poder do Estado.
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