Logo surgiram desavenças entre a Assembleia e Dom Pedro, apoiado a princípio por seu ministro José Bonifácio. Elas giraram em torno do campo de atribuições do Poder Executivo (no caso, o imperador) e do Legislativo - uma contenda que iria repetir-se, em situações muito diversas, em outros momentos da história brasileira. Os constituintes queriam que o imperador não tivesse o poder de dissolver a futura Câmara dos Deputados, forçando, assim, quando julgasse necessário, novas eleições. Queriam também que ele não tivesse o poder de veto absoluto, ou seja, o direito de negar validade a qualquer lei aprovada pelo Legislativo. Para o imperador e os círculos políticos que o apoiavam, era necessário criar um Executivo forte, capaz de enfrentar as tendências "democráticas e desagregadoras", justificando-se assim a concentração de maiores atribuições nas mãos do imperador.
FAUSTO, Bóris. História do Brasil- 6ª ed. São Paulo: Edusp, 1999. p.148.
O texto, ao tratar da relação entre Dom Pedro I e os deputados constituintes de 1823, permite constatar:
A - A percepção dos constituintes do perigo de um governo democrático que fragmentasse a nação.
B - A intensa disputa entre os poderes legislativo e executivo por poderes políticos.
C - O posicionamento favorável a uma maior divisão de poderes por parte de José Bonifácio.
D - O apoio incondicional dos deputados ao projeto político do imperador Dom Pedro I.
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Alguém sabe a resposta? Sesi maldito
Ana001Carolina:
Que prova chataaaaa
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