• Matéria: História
  • Autor: Tpetriw
  • Perguntado 5 anos atrás

No Brasil,como foi a " monarquia sem imperador"??

Respostas

respondido por: emilydamas67
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Resposta:Como o futuro imperador era jovem demais, institui-se o regime da Regência, até que o Imperador possa assumir. Este é a segunda divisão do período monárquico, que vai de 1831 a 1840. Sem a figura central do Imperador, este período caracterizou-se por inúmeras revoltas regionais (Cabanagem, Balaiada, Sabinada, Farrapos, etc.), o que de certo modo contribuiu para a estruturação das Forças Armadas, além de um debate entre a centralização do poder e o grau de autonomia das províncias (nome que era dado os atuais estados). A Regência teve vários períodos, sendo:

Regência Trina:

  1. Regência Trina Provisória (1831): Composta por Francisco de Lima e Silva, Nicolau Pereira de Campos Vergueiro e José Joaquim Carneiro de Campos (Marquês de Caravelas); estava prevista na constituição sua instalação em caso de abdicação do Imperador.
  2. Regência Trina Permanente (1831-1835): composta por Francisco de Lima e Silva, José da Costa Carvalho (Marquês de Monte Alegre) e João Bráulio Muniz;
  3. Regência Una de Diogo Antonio Feijó (1835-1837);
  4. Regência Una de Araújo Lima (1838-1840);

Em 1840 é dado o chamado Golpe da Maioridade por parte dos políticos liberais, que declaram a maioridade de D. Pedro II, declarando-o apto a assumir o trono do império do Brasil, com apenas 14 anos incompletos. Ao segundo imperador caberia o período final da monarquia no Brasil, e também o mais extenso, na verdade, é o chefe de estado que por mais tempo permaneceu no poder no Brasil, conseguindo debelar as revoltas regionais e controlar de modo eficaz as disputas entre conservadores e liberais. Monarca popular entre o povo, seu reinado seria interrompido pelo golpe republicano apenas dois anos antes de sua morte e transferência do poder ao seu sucessor. O caso é que a monarquia foi se desgastando de modo bastante lento, com episódios como a Guerra do Paraguai, onde o monarca perdeu apoio entre aqueles que lutaram no conflito, além da questão religiosa, da questão militar, e por fim, a decisão de abolir a escravidão, problema que assolou todo o Período Monárquico, e que com o seu desfecho, levou ao fim também a monarquia, pois o último grupo disposto a apoiar o regime, o dos ricos cafeicultores, beneficiários da mão de obra escrava, abandonaram o governo à sua própria sorte, que teve um fim "anêmico", a 15 de novembro de 1889.

Explicação: Espero Ter Lhe Ajudado, Bons Estudos, Me desculpe Se Estiver Errado

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