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Durante a época do Brasil Colônia, o país serviu aos propósitos mercantilistas portugueses, sobremaneira quando o mercado de especiarias asiáticas entrou em decadência a partir da concorrência de outras nações.
Este fato ameaçou substancialmente a “saúde” financeira do reino português, uma vez que a estrutura administrativa do império lusitano dependia dos lucros obtidos com a revenda das especiarias produzidas em solo asiático.
Assim sendo, obedecendo a esta lógica, durante os primeiros 30 anos após a chegada de Cabral nestas terras, o Brasil não foi efetivamente colonizado. Durante estes primeiros anos as expedições portuguesas que se seguiram tinham por objetivo a extração do pau-brasil e o mapeamento do território que coube a Portugal segundo o tratado de Tordesilhas.
Somente a partir de 1530 teria inicio a efetiva colonização do Brasil quando o mercado de especiarias apresentou sinais de decadência e a própria posse do novo território na América era ameaçada por invasões estrangeiras, com destaque para os franceses.
A primeira forma de organização política colonial foi o sistema de capitanias hereditárias, sistema esse que também não logrou êxito em virtude da falta de uma organização geral, haja vista que o Estado português transferiu a responsabilidade financeira para a colonização para os capitães donatários.
Entre as determinações impostas pela Coroa Lusitana estava o incentivo à produção de cana-de-açúcar. Cultura já produzida pelos portugueses em possessões atlânticas, o açúcar era extremamente lucrativo pois, além de adoçante, era utilizado também para a conservação de alguns alimentos, principalmente frutas cristalizadas.
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