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O Tratado de Waitangi foi assinado em 6 de fevereiro de 1840, em Waitangi na Baía das Ilhas, na Nova Zelândia, pelos representantes da Coroa Britânica, os chefes da Confederação das Tribos da Nova Zelândia e outras tribos Māori.
Para essa finalidade, o capitão William Hobson havia sido enviado à Nova Zelândia com instruções precisas da parte de Lord Normanby de firmar um acordo com os nativos e obter controle total sobre a Nova Zelândia.
O tratado foi assinado em duas versões - em inglês e em māori. O texto é pequeno, com apenas três artigos. O primeiro garante a soberania da Rainha de Inglaterra sobre a Nova Zelândia. O segundo garante aos chefes tribais a continuidade da chefia e a pertença das suas terras e tesouros (tsonga em māori). O terceiro artigo garante a todos os Māori os mesmos direitos que os colonos britânicos.
As versões em inglês e em māori não são idênticas, o que causou dificuldades de interpretação e ainda hoje provoca conflitos entre os maoris e os descendentes dos britânicos. Enquanto a versão inglesa fala em "soberania", a versão māori fala em "proteção". Muitos Māori acham que a Coroa não honrou seus compromissos e apresentaram evidências disso diante dos tribunais. Entre os não Māori há aqueles que discordem deste não cumprimento argumentando que os Māori dão muita importância ao tratado com o objetivo reclamar e obter privilégios especiais.