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A Operação Condor foi um acordo de colaboração entre os aparelhos de repressão dos Estados da América Latina onde vigoravam regimes militares
A Operação Bandeirante, ou simplesmente OBAN, foi uma organização criada em 1969 pelo Regime Militar do Brasil. Seu objetivo era investigar e desarticular facções revolucionárias comunistas que subsistiam à época no país. Essa organização também contou com setores da sociedade civil, sobretudo empresários ligados à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP). De mera organização com finalidade contrarrevolucionária, a OBAN tornou-se um centro irradiador de arbitrariedades e violação dos direitos fundamentais.
A Operação Condor ou Plano Condor foi um sistema de troca de informações e prisioneiros entre as ditaduras de Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai. Consistiu na cooperação dos serviços de inteligência de seis países da América Latina que estavam sob regime ditatorial. Esta assistência era clandestina e não precisava da autorização da Justiça. As ditaduras latino-americanas tinham como alvo principal acabar com o comunismo. Assim, qualquer oposição era taxada de esquerda. A repressão costumava ser implacável e incluía sequestros, torturas e assassinatos. Embora tenha sido estabelecida em 1975, no Chile, durante a ditadura de Augusto Pinochet, já havia colaboração entre os diversos serviços de inteligência do continente. Em todas as embaixadas e consulados dos países envolvidos foi instalada uma via paralela de comunicação. Desta forma, os agentes ligados à Operação Condor não precisavam passar pelos canais oficiais da diplomacia.