• Matéria: Filosofia
  • Autor: sorrisuwattpadbeta
  • Perguntado 5 anos atrás

Pesquise sobre o significado do termo "arte degenerada", criado e utilizado pelo governo nazista na Alemanha. Quem os nazistas
procuravam difamar? Para que servia a arte para os nazistas? Algo semelhante ocorre nos dias atuais?

Respostas

respondido por: Ryansalles3
0

nossa cara voce esta em que ano? o negoçio dificil. cara queria te ajudar mas ta impossivel

respondido por: rogeriocolares48
0

Resposta:

Arte Degenerada – 80 anos: repercussões no Brasil

Explicação:

No ano de 1937 o governo alemão, liderado por Adolf Hitler, inaugurou uma grande exposição de arte moderna com cerca de 650  

obras confiscadas dos principais museus públicos do país, intitulada  

Arte Degenerada (Entartete Kunst). Marc Chagall, Otto Dix, Max Ernst,  

George Grosz, Wassily Kandinsky, Paul Klee, Lászlo Moholy-Nagy, Piet  

Mondrian e Lasar Segall estavam listados entre os 112 artistas que  

tiveram obras selecionadas para a mostra. Preparada para ser facilmente assimilada pelo público leigo, a exposição apresentava uma  

interpretação altamente negativa e tendenciosa da arte moderna.  

Nos últimos anos, a exposição Arte Degenerada vem recebendo  

atenção por parte de importantes centros de pesquisa na Alemanha,  

Inglaterra e Estados Unidos, bem como de museus de arte de diversos  

países, dada a sua importância para a revisão da história da arte  

moderna. O que pouco se sabe é que ela teve inúmeros desdobramentos no Brasil. Houve desde perseguições a artistas modernos  

acusados de degenerados, passando por manifestações de apoio às  

causas libertárias, até ações de imigrantes em prol da luta internacional contra os regimes totalitários.  

No mês de abril de 2018, o Museu de Arte Contemporânea da  

Universidade de São Paulo (MAC USP), em parceria com o Museu  

Lasar Segall, realizou o Seminário Internacional Arte Degenerada –  

80 anos: repercussões no Brasil3, cujo objetivo foi refletir sobre os  

impactos da exposição Entartete Kunst no Brasil e a perseguição  

à arte moderna ocorrida no país na primeira metade do século XX.  

Buscou-se reverter o quadro de desconhecimento acerca desse fenômeno, ainda pouco estudado por pesquisadores locais. Consideramos  

fundamental compreender o papel do Brasil nesse contexto, levando-se em conta, sobretudo, a importância dos artistas imigrantes para a  

arte moderna brasileira.

O seminário contou com mesas-redondas formadas por especialistas nacionais e estrangeiros, tendo sido as discussões articuladas  

em torno dos seguintes temas: 1. Arte Degenerada em contexto; 2. A  

Arte Degenerada através das exposições; 3. Modernismos, fascismos  

e antifascismos; e 4. Produção artística e instituições museológicas.  

O evento contou, ainda, com sessões de comunicações, selecionadas  

a partir de convocatória pública, que cumpriram o papel de ampliar  

o espaço para jovens pesquisadores, assim como divulgar pesquisas  

recentes pouco conhecidas.  

Este volume reúne os textos resultantes das conferências apresentadas4 e tem a ambição de gerar bibliografia acessível sobre  

o tema no país, tanto para especialistas quanto para o público em  

geral5. A publicação deste volume, bem como do seminário que esteve  

em sua origem, só foi possível devido à parceria entre o MAC USP  

e o Museu Lasar Segall e ao apoio imprescindível das agências de  

fomento. Ficam registrados os agradecimentos dos organizadores a  

Capes, CNPq e Fapesp, bem como ao Programa de Pós-Graduação  

em Estética e História da Arte. Por fim, aos autores dos textos aqui  

reunidos, expressamos nosso reconhecimento pelo empenho e  

competência com que responderam aos desafios propostos.

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