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A economia do Império do Brasil era voltada para a exportação de matérias-primas (exceto o açúcar que era um derivado industrial já transformado da gramínea da cana). O mercado interno era pequeno, devido à falta de créditos e a quase completa subsistência das cidades, vilas e fazendas do país que se dedicavam à produção de alimentos e a criação de animais.[3][4] Durante a primeira metade do século XIX, o Estado imperial investiu pesadamente na melhoria das estradas e detinha por sua vez, um bom sistema de portos que possibilitava uma melhor troca comercial e comunicação entre as regiões do país.[5] A economia do Brasil era extremamente diversificada no período pós-Independência,[6] mas foi necessário um grande esforço por parte do governo monárquico para realizar a transmutação de sistema econômico puramente escravocrata e colonial para uma economia moderna e capitalista. Contudo, a monarquia fora capaz de manter até o fim de sua existência o extremamente notável crescimento econômico iniciado com a vinda do então príncipe-regente dom João ao Brasil. Isto foi possível, em parte, graças ao liberalismo adotado pelo regime monárquico, que favorecia a iniciativa privada.
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