Respostas
Resposta:
A conceituação de desenho aqui apresentada assume a posição interacionista-construtivista-estruturalista, por oposição aos determinismos homem – meio (inatismo) e meio – homem (empirismo). Nessa ótica, o desenho é um objeto de conhecimento como outro qualquer e, portanto, subordinado à mesma dinâmica de interação entre sujeito (S) e objeto (O) que rege todo o processo gnoseológico e que se traduz na constante e mútua modificação de ambos (S <–> O). Tal interação ocorre de modo construtivista, o que significa duas coisas: primeiramente, que cada etapa de desenvolvimento apoia-se sobre todas as anteriores e, em segundo lugar, que o processo não tem um estado acabado, isto é, S e O estarão sempre sujeitos a estágios melhores de construção (equilibração majorante). Além disso, o desenho apoia-se numa estrutura – a do espaço. Isso quer dizer que também ele se faz reger por leis próprias a toda e qualquer estrutura: constitui uma totalidade, transforma-se e possui mecanismos de auto-regulação.
Essa é a resposta :D