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O processo de emissão da Nota Fiscal passou por várias modificações ao longo dos anos, mas sem perder o seu intuito, que é a regularização e padronização da emissão deste documento fiscal.
Por volta de 1970, a primeira forma de emissão da Nota Fiscal era manual, com documentos fiscais confeccionados em blocos.
A partir da década de 1990, para a maioria das empresas, a emissão dos documentos fiscais passa a ser por processamento eletrônico de dados. Neste momento, os documentos fiscais eram confeccionados na forma de formulários contínuos para que sua impressão pudesse ser feita nas impressoras matriciais.
Nota Fiscal em papel
Nota Fiscal em papel
A NFe foi originada a partir de uma parceria entre o Encontro Nacional dos Administradores e Coordenadores Tributários Estaduais (ENCAT) e a Receita Federal do Brasil.
O projeto NFe foi o pioneiro de três subprojetos que integram um programa do governo federal chamado SPED (Sistema Público de Escrituração Digital da Receita Federal). São eles:
Escrituração Contábil Digital (ECD);
Escrituração Fiscal Digital (EFD), e;
Nota Fiscal eletrônica (NFe).
A fase de projeto-piloto da Nota Fiscal eletrônica foi iniciada no ano de 2005, englobando as secretarias de fazenda de seis estados e várias grandes empresas.
De acordo com a definição oficial, uma NFe (Nota Fiscal eletrônica) é “um documento de existência apenas digital, emitido e armazenado eletronicamente em arquivo formato XML, com o intuito de documentar uma operação de circulação de mercadorias ou uma prestação de serviços, ocorrida entre as partes”.
Em 2014, a Veja publicou a seguinte matéria “Nota fiscal eletrônica já eliminou 10 bilhões de notas de papel“, devido ao grande impacto da mudança.