Qual é a lógica natural e habitual de uma sala de aula atualmente? Como são realizadas as avaliações da aprendizagem dos alunos? No texto base desta unidade de aprendizagem, Perrenoud (1999) descreve que muitas vezes o professor ensina uma parte do conteúdo (normalmente descontextualizado do dia a dia do aluno), interroga oralmente a turma ou aplica uma prova escrita que irá "provar" que os alunos conseguiram (ou não) apreender aquela parte da matéria, depois de corrigida esta prova, o aluno recebe notas ou apreciações qualitativas que serão posteriormente informadas aos pais. Este modelo pode sofrer algumas variações, mas basicamente é configurado desta maneira.
Deste modo, desafio você vai recordar uma aula ou um momento, ou uma prática de um professor que você tenha participado durante sua vida escolar e analisar como ele estava avaliando vocês, os alunos. Tente recordar se os professores tinham o comportamento em sala de aula como um fator a ser avaliado, se aplicaram exercícios avaliativos, se quantificam trabalhos de casa, entre outros aspectos que você achar relevante recordar e elencar. Faça anotações pontuais e, em seguida, um breve relato do que você recorda que tenha acontecido durante as aulas e que hoje você visualiza como uma prática de avaliação da aprendizagem. Posteriormente, elabore uma rápida reflexão sobre cada uma delas.
Respostas
Resposta:
PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO
A recordação que mais tenho nítida quando penso em uma avaliação em sala de aula foi uma professora que tive, embora não me recorde a série, que tinha uma linda coleção de carimbos. Os carimbos eram utilizados nos cadernos para apontar para casa feito, para casa que precisasse melhorar e ainda aqueles que não eram feitos.
No final do bimestre, a professora recolhia os cadernos e contava os carimbos positivos e negativos. Ela nunca nos informou exatamente o que precisava ser melhorado quando batia o carimbo de "precisa melhorar" e isso sempre me deixou pensativa, pois eu não sabia como modificar a atividade. Outro critério que a professora não nos informava era quantos carimbos tínhamos que adquirir para ganhar os pontos que ela destinava à "participação", o que a meu ver, na época e reforçado hoje em dia, não deveria ser participação, pois a participação em sala de aula é uma coisa e o para casa é outra, acredito que ela deveria utilizar critérios diferentes.
Da pontuação de provas e trabalhos eu não me recordo, mas algo que sempre me chamou muito a atenção eram os trabalhos em grupo. A professora passava o tema, dividíamos os grupos e a apresentação em sala de aula era feita por um ou dois membros, enquanto os outros, que nem sempre participaram da montagem do trabalho, também não apresentavam e recebiam a mesma pontuação daqueles que apresentaram.
Recordo-me ainda da importância que eu sempre dei para pontos, notas, e não para a apreciação subjetiva ou do conteúdo de minhas avaliações. O retorno da prova corrigida para mim nunca foi um momento de verificar o que errei buscando melhorar, mas sim um desejo de receber a prova pontuada.
Resposta:
A recordação que mais tenho nítida quando penso em uma avaliação em sala de aula foi uma professora que tive, embora não me recorde a série, que tinha uma linda coleção de carimbos. Os carimbos eram utilizados nos cadernos para apontar para casa feito, para casa que precisasse melhorar e ainda aqueles que não eram feitos.
No final do bimestre, a professora recolhia os cadernos e contava os carimbos positivos e negativos. Ela nunca nos informou exatamente o que precisava ser melhorado quando batia o carimbo de "precisa melhorar" e isso sempre me deixou pensativa, pois eu não sabia como modificar a atividade. Outro critério que a professora não nos informava era quantos carimbos tínhamos que adquirir para ganhar os pontos que ela destinava à "participação", o que a meu ver, na época e reforçado hoje em dia, não deveria ser participação, pois a participação em sala de aula é uma coisa e o para casa é outra, acredito que ela deveria utilizar critérios diferentes.
Da pontuação de provas e trabalhos eu não me recordo, mas algo que sempre me chamou muito a atenção eram os trabalhos em grupo. A professora passava o tema, dividíamos os grupos e a apresentação em sala de aula era feita por um ou dois membros, enquanto os outros, que nem sempre participaram da montagem do trabalho, também não apresentavam e recebiam a mesma pontuação daqueles que apresentaram.
Recordo-me ainda da importância que eu sempre dei para pontos, notas, e não para a apreciação subjetiva ou do conteúdo de minhas avaliações. O retorno da prova corrigida para mim nunca foi um momento de verificar o que errei buscando melhorar, mas sim um desejo de receber a prova pontuada.
Explicação: