lucidez (conto)
Era mais uma tarde de porre, uma mulher de uns 45 anos, aquelas que mentem sua idade falando que tem 37 ou 36, me olhava com os olhos borrados de maquiagem e tristeza.
Tinha um cabelo pintado de loiro, isso escondia um pouco de humildade nela, era um velha precisando de consolo.
Eu vou a mesa ao lado e proponho uma aposta, os bêbedos que já estavam bem bêbados, como frangos esperando a hora de sua morte, eles, sem desconfiança nenhuma de um garoto, aceitam minha aposta.
Então lhes mostro 3 cartas, um às de espadas, e dois reis de copas, eram iguais, quer dizer, eu fazia as cartas serem iguais.
Faço o truque e os impressiono
- Você devia estar fazendo shows por aí, um deles me diz com um certo sarcamo, digno de alguns poemas meus.
- Oi, com licença?
Era a loira de meia idade, ela colocou suas mãos dentro dos meus bolsos da frente, eu já sabia que aquilo ia acontecer.
Ela me pergunta:
- Venha ao meu carro, e eu te mostrei um truque novo.
Eu vendo o escuro Prisma da mulher, coloco minhas mãos nos bolsos, eram 800 reais:
- Então que truque você quer me mostrar?, digo enquanto já estou deitado naquela cama box de casal, ela não era casada, e seu nome era lucidez.
qual sua interpretação do conto e a sua opinião sobre ele?
Anexos:
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Resposta:
Bom dia
Traduzir-se
uma parte de mim
e todo mundo
outra parte e ninguém
fundo sem fundo
uma parte de mim
e multidão:
outra parte estranha
e solidão.
uma parte de mim
pesa pondera
outra parte
delira
Anônimo:
oiiii
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