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Andrômeda não é a única figura negra que passou por esse processo no mundo da arte. Na verdade, o "embranquecimento" de Andrômeda foi prefigurado na Europa Renascentista pelo cristianismo.
Michael Ohajuru, historiador da arte que faz tours nas galerias de Londres examinando as representações artísticas de pessoas negras, decidiu estudar a história da arte renascentista por causa de sua fascinação com o mago negro.
Ele era um dos três reis magos representados nas cenas de Adoração dos Magos - que tipicamente ofereciam mirra.
O historiador ficou surpreso com o contraste entre essa figura e as descrições históricas de pessoas negras em papéis de servidão. Simbolizando um jovem do continente africano que havia vindo para se unir à Europa e à Ásia no Cristianismo, "ele era usado como um exemplo de união mundial no fim dos tempos".
Ele procurou pelas origens dos reis negros e as encontrou em Viagens de Sir John Mandeville, um texto do século 14 que diz que o mago negro era de Saba, um reino na Etiópia.
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