Respostas
Redação 1:
Adoção de crianças ou adolescentes: benefício mútuo
Ainda muito burocrática e cercada por inúmeros preconceitos, a adoção de crianças ou adolescentes no Brasil é um problema a ser resolvido. Dados divulgados pelos Governo mostram que os pretendentes existem.Diante disso, tornam-se passíveis de discussão, medidas que possam contribuir para a resolução dessa problemática.
A burocracia imposta pelo Estado é, sem dúvida, uma das dificuldades encontradas por aqueles que buscam o processo de adoção de crianças ou adolescentes. O tempo necessário para o início e finalização do processo pode passar de anos. Entretanto, o preconceito, por parte dos adotantes, lidera a lista de dificuldades para o início do processo. A etnia e a idade são os principais pontos. Ser negro e adolescente são fatores que podem condenar o indivíduo a permanecer em instituições de amparo por boa parte de sua vida à espera de um " milagre".
Apesar de trazer consigo muitas obrigações e responsabilidades , inerentes à situação, é fundamental entenderr que a adoção de crianças ou de adolescentes trará benefícios mútuos. A partir dela uma nova família será formada e lacunas, antes existentes, poderão ser preenchidas.
Diante dos fatos expostos, fica evidente que ações precisam ser tomadas a fim aumentar o número de adoções no país. O Governo Federal deve promover medidas como o abatimento de 10% no imposto de renda de famílias adotantes. Outros procedimentos podem ser copiados de nações que atingiram maiores índices de adoção. ONGs ligadas a ações humanitárias devem divulgar, por meio das mídias sociais, textos que estimulem a população a adotar crianças e também adolescentes.
Redação 2:
É indubitável que a adoção de crianças e adolescentes é frequente ponto de preocupações e intolerâncias no Brasil. Desde a época da Escravidão, quando os indivíduos abolicionistas compravam e acolhiam como filhos os menores que eram considerados escravos infantis e, por conseguinte, impediam esse público de explorações e diversos abusos, o impasse persiste, visto que, hodiernamente, muitos jovens sofrem maus-tratos e, inclusive, são abandonados o que acaba direcionando esses a orfanatos para a adoção. Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas escravagistas e a incapacidade de melhoramento humano, nos dias atuais, dificultam a questão de ser resolvida sendo necessário, logo, intervenções.
Considerando-se a vasta miscigenação de raças, insipiência histórica escravocrata e localidades originárias na constituição do povo brasileiro, é de grande percepção e naturalidade que a nação, atualmente, abrigue extensa pluralidade e reivindicação no que se refere à perfilhação de mancebos pertencentes a menoridade, posto que na sociedade vigente o processo de doação é burocrático e o grupo juvenil cresce de maneira rápida fazendo com o que aja um sistema de escolhas, pois muitas vezes os casais ou até mesmo pessoas solteiras procuram querer adotar crianças recém nascidas pelo fato de não possuírem um passado, no qual se lembrem e uma educação elaborada.
Entretanto, além de haver um padrão de preferências é possível afirmar que há uma discriminação em relação ao processo adotivo, já que a cor da pele ainda é um caso a ser discutido e vivenciado em diferentes situações. As crianças e adolescentes negros são pouco selecionadas pelas pessoas que estão na fila de espera para a adoção e exigem preferência em relação à cor o que é um verdadeiro descaso, mas, dessa forma, mostra-se que o racismo que também é um dos atos provenientes da escravização negra e uma realidade realmente verídica e que precisa ser mais discutida no Brasil.
Convém, desse modo, ao Conselho Nacional de Justiça entremeado com o Ministério Público promover, com a ajuda de assistentes sociais, no qual acompanharam as crianças depois do processo adotivo na nova moradia, o rápido procedimento de adoção por meio de fatos que comprovem a capacidade psicológica, física e econômica dos cidadãos para que esses possam adotar, além de não permitir mais possíveis preferências no que tange a cor para evitar ainda mais a discriminação racial. Ademais, a Prefeitura Municipal de cada região deve, com uma parcela dos impostos públicos fornecidos pelo Governo, disponibilizar palestras sobre adoção e racismo feitas por assistentes sociais e professores de sociologia em praças públicas para a população. Afinal, um país que já propiciou a escravidão é digno de discutir a questão do racismo principalmente dentro do método adotivo vigente.