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"Urbanização x pandemia"
È vergonhoso e inadmissível colapso na saúde do Rio Grande do Sul, estendendo toda a minha solidariedade às vítimas da Covid-19 e seus familiares. Manchete da gaúcha 'Zero Hora', publicada ontem: 'Ocupação de UTIs volta a superar 100%, e aumenta fila de espera por leito em Porto Alegre neste domingo'. Diz a reportagem: 'O número de doentes internados com Covid-19 bateu o recorde da pandemia. Como resultado do esgotamento da rede de saúde, a fila de espera por um leito também se manteve em elevação: 142 pessoas com o vírus em emergências às 15h30'”,
Vamos dimensionar a gravidade do problema? Trata-se de 142 almas sem atendimento adequado, precisando urgentemente de hospitalização com terapia intensiva. Vamos ponderar o absurdo da situação? Isso acontece numa cidade desenvolvida, com 1,5 milhão de habitantes, que é a sexta capital com maior IDH no Brasil e governada por um político adulado pela grande imprensa. E aqui eu faço questão de consignar minha profunda decepção com as manifestações recentes do jovem governador do Rio Grande do Sul.
Do ponto de vista fiscal, essa pandemia fez o país empobrecer, enquanto estados e municípios enriqueceram. Então, se você quiser ser massa de manobra e, automaticamente, culpar o presidente da República ou o ministro da Saúde pela falta de leitos em hospitais municipais e estaduais, fique à vontade, esse é um país livre. Mas saiba que a sua crítica é injusta e reflete apenas a sua predileção política, não a realidade contábil dos fatos.