(ENEM, 2014)
Só há uma saída para a escola, se ela quiser ser mais bem-sucedida: aceitar a mudança da língua como um fato. Isso deve significar que a escola deve aceitar qualquer forma de língua em suas atividades escritas? Não deve mais corrigir? Não!
Há outra dimensão a ser considerada: de fato, no mundo real da escrita, não existe apenas um português correto, que valeria para todas as ocasiões: o estilo dos contratos não é o mesmo dos manuais de instrução; o dos juízes do Supremo não é o mesmo dos cordelistas; o dos editoriais dos jornais não é o mesmo dos cadernos de cultura dos mesmos jornais. Ou do de seus colunistas.
(POSSENTI, S. Gramática na cabeça. Língua Portuguesa, ano 5, n. 67, maio 2011 – adaptado).
Sírio Possante defende a tese de que não existe um único “português correto”. Assim sendo, o domínio da língua portuguesa implica, entre outras coisas, a saber:
Respostas
A alternativa correta em relação ao que implica o domínio da língua portuguesa é a letra D) adequar as formas da língua a diferentes tipos de texto e contexto.
O domínio da língua portuguesa não é somente falar bem e corretamente de acordo com a gramática, mas sim compreender o que as palavras querem dizer de acordo com os diferentes tipos de textos e contextos. Há de se saber quando utilizar as palavras e expressões formais e informais.
A linguagem informal é normalmente utilizada entre dois ou mais indivíduos que são íntimos entre si, onde há uma relação forte de amizade, um ambiente familiar. Muito diferente da linguagem formal, que normalmente é utilizada em ambientes profissionais ou onde não se há uma grande afinidade.
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