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Eu vou seguir e marcar como mlr resposta ^^
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Resposta:
A escravidão é o grande sustentáculo do processo de colonização do continente americano, a partir do século XVI.
Longe de se ater a uma forma homogênea de relação de trabalho, a escravidão foi marcada pelas mais diferentes caracterizações ao longo do período colonial.
No caso da colonização lusitana, a utilização de escravos sempre foi vista como a mais viável alternativa para que os dispendiosos empreendimentos de exploração tivessem a devida funcionalidade.
No entanto, a mão de obra indígena foi refutada mediante a dificuldade de controle sobre populações que ofereciam maior resistência e também por despertar o interesse da Igreja em utilizá-los como novos convertidos ao cristianismo católico.
Tal opção se tornava viável por dois motivos essenciais: o domínio que Portugal já possuía em regiões da África e as possibilidades de lucro que a venda desses escravos poderiam trazer aos cofres da Coroa Portuguesa.
Ao mesmo tempo, incentivou as atividades agrícolas ao ampliar, por exemplo, as áreas de plantação do tabaco, produto agrícola usualmente utilizado como moeda de troca para obtenção dos escravos.
obtenção de escravos era feita a partir de firmação de acordos comerciais com algumas tribos, principalmente as que se localizavam na região do litoral Atlântico do continente.
Em geral, essa população escrava era resultado da realização de guerras ou da aplicação de penas contra aqueles que cometessem algum tipo de delito.
partir da chegada dos portugueses à África, a prática antes desenvolvida no contexto social e político das populações africanas, veio a integrar uma atividade comercial sistemática integrada à economia mercantilista europeia.
Um dos resultados dessa transformação foi que, entre os séculos XV e XIX, o número de escravos provenientes da Costa Africana ultrapassou a marca dos 11 milhões de cativos.
Após serem vendidos a um grande proprietário de terras, os escravos eram utilizados para o trabalho nas grandes monoculturas e recolhidos em uma habitação coletiva conhecida como senzala.
Esse tipo de escravo era conhecido como escravo de campo ou escravo de eito e compunha boa parte da população escrava da colônia.
Geralmente os cargos domésticos eram ocupados por escravas incumbidas de cuidar da casa, das crianças e, inclusive, estar sexualmente disponível ao seu senhor.
Nas cidades, ainda temos a figura dos escravos de ganho, que poderia reverter lucro ao seu dono ao cuidar de um comércio ou vender produtos.
Entre outros problemas destacamos a desvalorização atribuída às atividades braçais, um imenso processo de exclusão socioeconômica e, principalmente, a questão do preconceito racial.