1. Leia o trecho a seguir:
No Brasil, sete em cada dez pessoas assassinadas são negras. Na faixa etária de 15 a 29 anos, são cinco vidas perdidas para a violência a cada duas horas. De 2005 a 2015, enquanto a taxa de homicídios por 100 mil habitantes teve queda de 12% para os não-negros, entre os negros houve aumento de 18,2%. A letalidade das pessoas negras vem aumentando e isto exige políticas com foco na superação das desigualdades raciais.
Segundo dados recentes divulgados pela UNICEF, de cada mil adolescentes brasileiros, quatro vão ser assassinados antes de completar 19 anos. Se nada for feito, serão 43 mil brasileiros entre os 12 e os 18 anos mortos de 2015 a 2021, três vezes mais negros do que brancos. Entre os jovens, de 15 a 29, nos próximos 23 minutos, uma vida negra será perdida e um futuro cancelado. (ONUBR, [2017?])
Os dados fornecidos pela campanha Vidas Negras evidenciam que:
a) O número de mortes de pessoas negras na sociedade brasileira é insignificante, por isso é compreensível que a mídia não dê destaque à cor das pessoas mortas no país.
b) As mortes de jovens negros no Brasil não têm nenhum impacto negativo na nossa sociedade e não há problema se estão aumentando.
c) As políticas com foco na superação das desigualdades raciais tiveram um impacto positivo na redução da mortalidade de brancos no Brasil.
d) A categoria cor não deveria ser utilizada nas estatísticas sobre as mortes no Brasil, já que não tem nenhuma utilidade científica e social.
e) Mais da metade das pessoas assassinadas no Brasil são negras, sobretudo jovens, o que comprova a atuação do racismo no país.
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Resposta:
e) Mais da metade das pessoas assassinadas no Brasil são negras, sobretudo jovens, o que comprova a atuação do racismo no país.
Explicação:
Corrigido pelo AVA
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