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Um dos principais problemas dos pais contemporâneos ao educar seus rebentos é a dificuldade de estabelecer limites e de assumir de maneira total o papel de pai e mãe, uma vez que ter filhos é uma questão de escolha. Outra pedra no caminho é a desconexão com os próprios sentimentos, que acaba sendo reproduzida nos filhos. “Precisamos nos tornar exemplos dignos de serem imitados pelos filhos. Nos primeiros anos de vida, as crianças captam tudo o que está no entorno, como uma esponja, e reproduzem o que vivenciam. O principal papel de um pai e de uma mãe é ir lapidando a criança, ao mesmo tempo em que desenvolvem o seu próprio processo de autoeducação”, explica a psicóloga Clarissa Haddad, de 32 anos, mãe de João Gabriel, de 7, e de Lucas, de 1 ano e 2 meses. Ela chama a atenção para a tendência de projetarmos em nossos filhos os nossos medos, inseguranças, angústias e todas as sensações que não são trabalhadas interiormente.