O ouro do século 21
Cério, gadolínio, lutécio, promécio e érbio; sumário, térbio e
disprósio; hólmio, túlio e itérbio. Essa lista de nomes esquisitos e
pouco conhecidos pode parecer a escalação de um time de futebol,
que ainda teria no banco de reservas lantânio, neodímio, praseodímio,
európio, escândio e ítrio. Mas esses 17 metais, chamados de
terras-raras, fazem parte da vida de quase todos os humanos do
planeta. Chamados por muitos de “ouro do século 21”, “elementos do
futuro” ou “vitaminas da indústria”, eles estão nos materiais usados na
fabricação de lâmpadas, telas de computadores, tablets e celulares,
motores de carros elétricos, baterias e até turbinas eólicas. Apesar de
tantas aplicações, o Brasil, dono da segunda maior reserva do mundo
desses metais, parou de extraí-los e usá-los em 2002. Agora, volta a
pensar em retomar sua exploração.
As aspas sinalizam expressões metafóricas empregadas
intencionalmente pelo autor do texto para
a) imprimir um tom irônico à reportagem.
b) incorporar citações de especialistas à reportagem.
c) atribuir maior valor aos metais, objeto da reportagem.
d) esclarecer termos científicos empregados na reportagem.
e) marcar a apropriação de termos de outra ciência pela reportagem
Respostas
respondido por:
23
Resposta:
opção C
Explicação:
As aspas marcam metáforas, quase numa tentativa de alcunhá-las como antonomásias. Os metais são valorizados e comparados com ouro e vitaminas, por exemplo.
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