O QUE SÃO OS ESPÍRITOS QUE TOMAM PODE DAS PESSOAS NO MUNDO DE ACORDO COM AS ESCRITURAS:
a) são almas das pessoas que morreram.
b) São os espíritos das pessoas que já faleceram.
c) são as mentes doentias das pessoas,
d) É Deus, o Espírito Santo.
e) são os anjos maus que foram expulsos do Céu.
ME AJUDEM POR FAVOR
Respostas
Explicação:
Resumo
Durante uma cerimônia conduzida por uma congregação zionista em Moçambique, para restaurar a fertilidade de um casal mediante o apaziguamento de um espírito enraivecido, foi-me dito que os brancos eram imunes a este tipo de problema pois estavam livres dos espíritos revoltados e da feitiçaria, sendo portanto mais capazes de cooperar entre si. Tal criticismo da "cultura africana" é disseminado entre muitas igrejas protestantes, em particular os Zionistas e Pentecostais, enquanto a Igreja Católica, através de sua noção de enculturação, tenta manter-se próxima à "tradição africana". O artigo examina os significados ligados à "tradição africana" e suas antinomias, "modernidade" e "civilização, em uma tentativa de demonstrar a ampla distribuição do desejo de controlar os males da feitiçaria e da bruxaria, assim como a inveja e ambição que as movem. O artigo se encerra com uma reflexão sobre a maneira como a análise antropológica falhou em considerar o sofrimento que tais crenças refletem e engendram.
Abstract
During a ceremony conducted by a Zionist congregation in Mozambique to restore the fertility of a barren couple by appeasing an angry spirit, I was told that whites were immune from these kinds of problems since they were free of angry spirits and witchcraft and more able to co-operate among themselves. Such criticism of "African culture" is widespread among many Protestant churches, in particular the Zionists and Pentecostals in general. Meanwhile, the Catholic Church, through its notion of enculturation, attempts to become closer to "African Tradition". The article examines the meanings attached to "African Tradition" and its antinomies, "Modernity" and "Civilization", in an attempt to demonstrate the widespread existence of a strong desire to control the evils of witchcraft, sorcery, and the jealousy and ambition that move them. The article ends with a brief reflection on the way in which much classical anthropological analysis of witchcraft and sorcery has failed to take into account the suffering that such beliefs reflect and engender.