• Matéria: Português
  • Autor: consoladozitoz
  • Perguntado 4 anos atrás

Classifica a oração: basta acreditamos uns nos outros

Respostas

respondido por: batstaweslei
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Resposta;

A primeira oração é subordinante: Nuno Gonçalves teve de revelar coragem. As outras são subordinadas: — que foi alcaide do Castelo de Faria; — quando os castelhanos o levaram até junto desse castelo; — que ele mandou defender por seu filho.

Conforme a palavra por que a subordinação é indicada, assim se classificam as orações subordinadas.Vejamos os períodos seguintes:

Depois da saída de um dos directores da empresa, o subdirector foi quem mais se distinguiu.

Dá-me a caneta que te emprestei.

Parece-nos sempre bonita a terra onde nascemos.

Nos exemplos anteriores, a primeira subordinação é indicada pelo pronome relativo quem, a segunda pelo pronome relativo que, e a terceira pelo advérbio relativo onde. As proposições ou orações subordinadas: — quem mais se distinguiu..., — que te emprestei, e — onde nascemos, chamam-se, por isso, orações ou proposições relativas.

Nos exemplos seguintes, a primeira e a segunda subordinação são indicadas pelo pronome interrogativo quem. A terceira pelo pronome interrogativo qual. A quarta pelo advérbio interrogativo como. As quatro proposições ou orações subordinadas: — quem é aquele menino; — quem é este menino; — qual é o meu chapéu; — como eu pude obter esta planta, chamam-se, por isso, proposições ou orações interrogativas indirectas (as duas primeiras) e directas (as duas últimas):  

Diz-me quem é aquele senhor.

Não sei quem é este senhor.

Podes dizer-me qual é o meu chapéu?

Tu sabes como eu consegui montar este móvel?

Nos exemplos seguintes, a primeira subordinação é indicada pela forma do infinito do verbo estar; a segunda por uma forma do infinito pessoal do verbo fazer; a terceira por igual forma do verbo ter. As três proposições ou orações subordinadas: — por estar a mãe doente; — para fazerem a comida; — por terem feito uma travessura, chamam-se, por isso, orações ou proposições infinitivas:

O Joãozinho não foi à escola, por estar a mãe doente.

Para fazerem a comida, as cozinheiras ligam primeiro o fogão.

O pai castigou os filhos, por se terem portado mal.

Vejamos as seguintes orações:

É preciso que faças o exercício.

O marquês de Pombal, que foi ministro de D. José, expulsou os Jesuítas.

Estimo quem é diligente.

Diz-me se resolveste o problema.

Quero comprar um carro a quem mo vender por pouco dinheiro.

Nestes exemplos, há orações que exercem a função de substantivos, tanto assim que uma faz as vezes de sujeito (que faças o exercício), outra de predicativo e de aposto (que foi ministro de D. José), duas de complemento directo (quem é diligente e se resolveste o problema), e, finalmente, outra, de complemento indirecto (a quem mo vender por pouco dinheiro).

As proposições ou orações que exercem as funções de substantivos chamam-se substantivas. Quando servem de sujeito chamam-se subjectivas:

É necessário que partas.

Quando servem de complemento chamam-se completivas:

O teu irmão diz que não te esqueças de levar o livro.

Nos exemplos seguintes, a segunda oração (que têm perfume) pode ser substituída pelo adjectivo perfumadas, e a quarta (em que nasci) pode ser substituída pelo adjectivo natal. Essas proposições exercem, portanto, as funções de adjectivos, e chamam-se por isso adjectivas:

As flores que têm perfume são mais apreciadas.

Gosto muito da terra em que nasci (ou onde nasci).

Nos exemplos seguintes, as proposições subordinadas — se logo estiveres em casa, — porque tenho de acabar..., — quando partimos ou ao partirmos, — equivalem a complementos circunstanciais. Chamam-se, por isso, proposições adverbiais ou adverbiais ou circunstanciais:

Se logo estiveres em casa, virei beber café contigo.

Não posso sair, porque tenho de acabar um trabalho.

Chovia quando partimos (ou ao partirmos).

Nas frases a seguir indicam-se exemplos de proposições adverbiais ou circunstanciais que se classificam conforme as circunstâncias que exprimem.

a) CONDICIONAIS: — O José não teria conseguido o emprego, se não fosse a sua inteligência e empe. Se amanhã estiver calor, fico a trabalhar em casa;

b) CAUSAIS: — O Nuno conseguiu ter boa nota no exame porque estudou bastante nos dias anteriores. O Pedro comprou novos móveis por querer mudar a decoração da sala;

c) FINAIS: — Revolvo a terra do jardim, para que as plantas se desenvolvam. As crianças devem brincar moderadamente ao ar livre para se desenvolverem;

d) CONCESSIVAS: — Embora o dia esteja lindo, não posso sair hoje. Apesar de ser mais novo, o Quim corre mais que o Nuno. Se bem que goste de beldroegas, aprecio muito mais a alface;  

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