• Matéria: Química
  • Autor: 22122007joao
  • Perguntado 4 anos atrás

a fabricação de um celeular​

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respondido por: elsaaleatoriai15
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Esta é a forma como smartphones são montados (na fábrica da Positivo)

Durante esta quinta-feira (2 de outubro), a Positivo reuniu um grupo de jornalistas para apresentar algumas novidades ao mercado brasileiro - como a parceria entre a marca brasileira e operadoras, para iniciar as vendas de seus smartphones em todos o território nacional. Além disso, pudemos dar uma passada em partes da fábrica de todos os aparelhos da empresa e fomos apresentados à linha de montagem dos smartphones.

Já estivemos dentro da fábrica de outras fabricantes, como é o caso da Samsung em Manaus, e podemos dizer que o processo é exatamente o mesmo - até mesmo a Foxconn, que fabrica aparelhos Apple, utiliza basicamente a mesma ordem. A linha de montagem começa com rolos que acomodam até 10 mil componentes das placas (como resistores ou outros) e que são adicionados com robôs pequenos e bem precisos. Depois disso, a placa é aquecida para que os componentes "colem" na placa e não saiam mais de lá. Alguns destes componentes chegam da China, já que a fabricação lá é mais barata do que aqui - o restante é produzido no Brasil, para utilizar o benefício fiscal da lei do bem.

Após isso, as placas começam a ser montadas na carcaça do aparelho, que recebe a tela e parafusos, junto de conexões externas e antenas. Tudo é testado antes de instalar o Android na memória interna e registrar o hardware, onde o conjunto é finalmente fechado e embalado para a caixa - que vai para sua casa. Este processo é o mesmo para qualquer empresa, mudando apenas quando há um chip extra (para dual-chip), ou antena de TV, ou então algo especial de algum modelo.

No final, algumas peças são separadas para testes de resistência e outros assuntos. Os testes medem quanto que um conector USB pode ser plugado no smartphone, antes de causar dano na entrada. Ou então qual a temperatura máxima que ele suporta, a mínima, quanto de energia está entrando (de fato) na bateria ao ser carregada e até a eficácia das antenas para redes móveis - em ambiente controlado e que pode simular qualquer frequência de qualquer rede.

O que mais chama atenção neste processo de fabricação e testes, é que ele tem partes robóticas apenas onde o humano realmente não conta com a precisão necessária para a instalação de peças. É quando os componentes são adicionados na minúscula placa do celular - sério, componentes com a espessura de um fio de cabelo e que escapariam das suas mãos, mas não do braço de um robô. Tirando esta parte (e a esteira do forno), todo o restante é feito por pessoas e algumas ferramentas, como uma parafusadeira. Os turnos de trabalho respeitam as oito horas e, segundo uma funcionária, ela analisa placas produzidas em um número de 14 placas por hora - ou até 112 placas por dia e há muitas destas funcionárias realizando o mesmo trabalho.

O trabalho é frenético, barulhento e com temperaturas que oscilam bastante dentro da fábrica (na área do forno, é quente e na área de testes térmicos, bem frio). Estes são alguns números da fábrica (que não faz apenas smartphones, claro):

Tamanho da fábrica de Curitiba: 59 mil metros quadrados

Número de trabalhadores: 3 mil colaboradores

Produção mensal: 380 mil PCs e tablets, 80 mil smartphones, 240 mil placas-mãe e de memória e 60 mil gabinetes

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