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Andando de Bicicleta
Provavelmente você já viu um para-lamas de bicicleta ou moto e sabe exatamente para que serve: impedir que a água ou lama que está no chão vá para a sua perna através da roda. Isso acontece porque, em determinado instante, o atrito entre a água e o pneu não foi suficiente para segurar a tendência natural do movimento dessas gostas de água na extremidade do pneu. Ou seja, as gotas d’água saíram pela tangente.
Atravessando um rio com correnteza
Atravessar a nado um rio pode ser uma tarefa difícil caso a correnteza seja muito forte e você pode parar bem longe do local onde queria chegar. Ao começar a cruzar o rio sempre nadando para frente, existe uma composição de movimentos entre a velocidade do nadador e a velocidade da correnteza de tal forma que a velocidade resultante entre eles seja na diagonal. Ou seja, ao terminar de cruzar o rio, o nadador vai perceber que além de ter se deslocado para frente, também foi deslocado na mesma direção e sentido da correnteza. Ok, se você mora na cidade e não tem nenhum rio por perto (assim como eu), vai dizer que nunca vai utilizar isso pra nada, mas é só pensar na correnteza do mar então (:
Acelerar na chuva
Já parou para pensar em por que falam para não acelerar numa curva quando se está dirigindo? Bom, você sabe que conseguimos fazer curvas devido à aceleração centrípeta (que faz o vetor velocidade mudar de direção). A aceleração centrípeta é calculada pela relação |a|=|v|²/R. Imagine que você esteja acelerando numa curva (no caso, a aceleração tangencial estaria envolvida), o valor da velocidade irá aumentar e a aceleração centrípeta também (dá uma olhada na equação). Se a curva for muito fechada, o atrito entre o pneu e o chão pode não ser suficiente para “segurar” o movimento do carro.