Respostas
Ciclo do Pau-Brasil
Período: entre 1500 e 1530
Principais características:
- Os portugueses cortavam a árvore pau-brasil para comercializar a madeira na Europa. Esta atividade ocorria na região da Mata Atlântica, principalmente na costa Sudeste, Sul e Nordeste do Brasil. Houve utilização de mão de obra indígena, através do escambo (troca do trabalho indígena por produtos de pouco valor).
Ciclo do Açúcar
Período: segunda metade do século XVI até o final do século XVII.
Principais características:
- Instalação de engenhos de açúcar na região Nordeste do Brasil. Os senhores de engenho plantavam a cana-de-açúcar para produzir e exportar o açúcar para a Europa. Foi utilizada a mão de obra escrava africana nos engenhos.
Ciclo do Ouro
Período: século XVIII
Principais características:
- O eixo econômico mudou do Nordeste para o Sudeste, logo após o início da exploração das minas de ouro, principalmente, em Minas Gerais. Os donos das minas utilizaram a mão de obra escrava africana para os trabalhos pesados. Muitos donos de minhas enriqueceram nesse período e a Coroa Portuguesa arrecadou grandes cifras em impostos sobre o ouro encontrado.
Ciclo do Algodão
Período: do século XVIII até o começo do XIX.
Principais características:
- Produção de algodão em estados como Pernambuco, Bahia, São Paulo e Ceará. A produção estava voltada para o mercado externo, principalmente Europa e Estados Unidos. Esta matéria-prima estava relacionada ao desenvolvimento industrial, principalmente da indústria fabril, nestes locais.
Ciclo da Borracha
- Período: final do século XIX e início do XX.
Principais características:
- A borracha foi produzida na região amazônica, pois o látex era extraído das seringueiras (em grande quantidade na região). A produção era voltada para os EUA e Europa, para abastecer a demanda de borracha da indústria de pneus de automóveis, além de outros produtos industrializados.
Ciclo do Café
Período: de 1870 até o início do século XX
Principais características:
- A cultura do café se desenvolveu, principalmente, na região do Oeste Paulista. As grandes fazendas de café utilizaram mão de obra escrava africana (até 1888) e mão de obra imigrante (principalmente italiana). Os “barões do café”, como ficaram conhecidos os grandes fazendeiros, enriqueceram muito com a exportação do produto para a Europa e Estados Unidos, principalmente. O acúmulo de capital neste período foi de grande importância para os investimentos em indústrias realizados nas primeiras décadas do século XX.