3- Na última estrofe da música o autor se refere a um tipo de tortura utilizado pelos militares. Cite essa frase
autor. De muito gorda a pouca já não anda. De muito usada a faça já não corta". O autor cita nesses versos dues
práticas atilizadas na época. Marque a resposta correta.
a) ( ) Honestidade e Democracia.
b)( ) Democracia e Liberdade.
c)( ) Corrupção e Tortura.
d) ( ) Liberdade e Tortura.
Respostas
Resposta:
3- Na última estrofe da música o autor se refere a um tipo de tortura utilizado pelos militares. Cite essa frase
autor. De muito gorda a pouca já não anda. De muito usada a faça já não corta". O autor cita nesses versos dues
práticas atilizadas na época. Marque a resposta correta.
a) ( ) Honestidade e Democracia.
b)( ) Democracia e Liberdade.
c)(X ) Corrupção e Tortura.
d) ( ) Liberdade e Tortura.
Explicação:
A última estrofe
Talvez o mundo não seja pequeno
Nem seja a vida um fato consumado
Quero inventar o meu próprio pecado
Quero morrer do meu próprio veneno
Quero perder de vez tua cabeça
Minha cabeça perder teu juízo
Quero cheirar fumaça de óleo diesel
Me embriagar até que alguém me esqueça
Contrastando com as anteriores, a última estrofe traz um laivo de esperança nos versos iniciais, com a possibilidade do mundo não se limitar apenas àquilo que o sujeito conhece.
Percebendo que sua vida não é "fato consumado", que está em aberto e pode seguir diversas direções, o eu lírico reclama seu direito sobre si mesmo.
Querendo inventar seu "próprio pecado" e morrer do "próprio veneno", afirma avontade de viver sempre segundo as próprias regras, sem ter que acatar ordens ou moralismos de ninguém.
Para isso, tem que derrubar o sistema opressor, a que se dirige, no desejo de cortar o mal pela raiz: "Quero perder de vez tua cabeça".
Sonhando com a liberdade, demonstra a extrema necessidade de pensar e se expressar livremente. Quer se reprogramar de tudo o que a sociedade conservadora lhe ensinou e deixar de estar subjugado a ela ("perder teu juízo").
Protesto contra os crimes do regime militar
Protesto contra a violência do regime.
Os dois versos finais fazem alusão direta a um dos métodos de tortura usados pela ditadura militar (a inalação de óleo diesel). Ilustram também a uma tática de resistência (fingir perder os sentidos para que interrompessem essa tortura).