Um relato pessoal
A vida é algo "complicado" de se viver. É preciso ter "boa vontade" ou nunca se sairá da
"estaca zero". Eu sou uma pessoa que costumava dizer que não aprendia com os erros alheios,
gosto de cair, sentir a dor, para poder me levantar mais forte. Mas a vida acabou querendo me
ensinar sem precisar cair. Não foi uma maneira fácil de aprender, mas digamos que foi valiosa.
Cresci arrodeada de pessoas gananciosas, daquelas que vivem para o dinheiro, para juntar,
obter propriedades e joias. A minha avó era assim. Passou a vida inteira vivendo para o
trabalho e para o dinheiro que recebia. Dizia que ao se aposentar, aí sim, aproveitaria a vida.
Mas ela não sabia que a vida também é traiçoeira, e a sua aposentadoria acabou sendo forçada
devido a um câncer
E foi ali, naquele momento, quando o caixão estava sendo abaixado para dentro da terra, que
pude perceber o quanto perdemos da vida. O quanto a deixamos de valorizar. Perdemos tempo
querendo, tendo, e esquecemos de ser quem verdadeiramente somos. De valorizar quem
precisa de valor. Valor esse que deve ser dado as pessoas, e não as coisas. Não adianta
valorizar coisas, pois elas Jamais se sentirão valorizadas..
Quando fazemos um sacrifício por alguém, não fazemos para sermos /vangloriados/, mas sim
por querermos, por nos sentirmos bem desta forma. Mas sabe, é sempre bom ser valorizado por
aquilo que se faz. E não é preciso que seja dito com palavras, mas ao menos com ações.
Valorizar as pessoas, o que elas são e o que fazem, estreita os relacionamentos e torna as
pessoas mais próximas. Mas, por algum motivo, tenho notado que não há interesse em
aproximação.
As pessoas tornaram-
_se cada vez mais egoístas. Só querem ter. Só querem para si. E esquecem-se que nada
levarão dessa vida. Naquele buraco, embaixo a sete palmos da terra, não cabe mais nada,
apenas você :ou nem você, Só o seu corpo; e o seu caixão :aquele que você também não
poderá escolher;.. E é por isso que resolvei escrever, para botar pra fora algo que a muito
aprendi e que não acho que deva ficar guardado comigo
KARI MENDONÇA
1) Cite três características do relato pessoal presente no texto acima:
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2) Faça um paralelo entre ações do relato descrito acima e a realidade nessa pandemia:
a)(Ações citada no relato )
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b) (Ações recorrentes na realidade nessa pandemia)________________________________
3) Para a autora o cair, sentir dor, serve para deixar a pessoa mais forte, no entanto a vida deu
uma forcinha para ela. Que força foi essa? Que lição a autora aprendeu com a sua avó?
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4) Nesse relato o narrador é protagonista ou observador? Justifique sua resposta com uma
frase do relato
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5) Todas as respostas estão corretas, exceto:
Os elementos gramaticais e de linguagem que o compõem o relato são:
a) O narrador será protagonista, ou participante da ação;
b) Verbos e pronomes são empregados predominantemente na 1ª pessoa;
c) Os verbos oscilam entre o pretérito perfeito (tempo passado)e o presente
Respostas
respondido por:
3
Porque não temos orientação. Portanto, se não a temos, devemos buscar dentro de nós mesmos, procurando pelo que estamos fazendo de errado e buscando se levantar.
isabellycavier:
Não entendi sua resposta
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