• Matéria: Pedagogia
  • Autor: fernandasilvapinto60
  • Perguntado 4 anos atrás

Na atual conjuntura, o processo de escolarização do público-alvo da educação especial deve

ser realizado em uma perspectiva inclusiva que garanta o acesso, a permanência e o sucesso

escolar. Para que isso se efetive, é fundamental a utilização de recursos e metodologias, as

quais viabilizam a apropriação do conhecimento científico, por meio do atendimento às

singularidades dos alunos. Com base no exposto, como a tecnologia assistiva pode contribuir

para a construção de práticas pedagógicas inclusivas?​

Respostas

respondido por: alaissilvaa23
6

Resposta:

sente elaboração almeja focalizar os desafios na construção de sistemas educacionais inclusivos, entendendo a escola como espaço compartilhado de formação básica e superior, situada em um contexto histórico, marcado pelas desigualdades e exclusão, ao se pretender instrumento de normalização e homogeneização.

Esta tentativa perdura enquanto a educação se caracteriza em privilégio do segmento majoritário da sociedade, pois, a partir do momento em que a educação torna-se direito humano, é inevitável a reinvenção da escola, para que possa representar seu tempo presente, não mais como meio de conservação do status quo, mas, sobretudo, converter-se em espaço de emancipação social.

Para tanto, a escola passa a ser percebida como espaço que reconhece e valoriza a diversidade humana, onde o saber de um não é maior ou menor do que o do outro, mas, simplesmente, diferente.

Fundada nessa concepção de saber e de escola, esta elaboração trata do desenvolvimento inclusivo dos sistemas de ensino, como condição precípua para a efetivação do direito das pessoas com deficiência à educação, considerando que sua edificação pressupõe mudanças na concepção, definição e implementação de políticas públicas, a partir dos diversos movimentos que repensam o espaço escolar e identificam as diferentes formas de exclusão, geracional, territorial, étnico racial, de gênero, dentre outras.

Dessa perspectiva, dá-se o debate sobre os rumos da educação especial, tornando-se fundamental para a construção de políticas de formação, financiamento e gestão, necessárias para a transformação da estrutura educacional, a fim de assegurar as condições de acesso, participação e aprendizagem de todos os estudantes, reafirmando-se o direito à diferença.

Aqui, os desafios inerentes à construção de um sistema educacional inclusivo são percebidos na sua dimensão histórica, como processo de reflexão e prática, que possibilita efetivar mudanças conceituais, político e pedagógicas, coerentes com o propósito de tornar efetivo o direito de todos à educação, preconizado pela Constituição Federal de 1988.

As diversas partes que compõem este artigo articulam-se entre si alinhavadas pelos princípios, conceitos e definições preconizados pela Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD), outorgada pela ONU em 2006, que sistematiza estudos e debates mundiais realizados ao longo da última década do século XX e nos primeiros anos deste, criando conjuntura favorável à definição de políticas públicas fundamentadas no paradigma da inclusão social.

Este tratado internacional altera o conceito de deficiência que, até então, representava o paradigma integracionista, calcado no modelo clínico de deficiência, em que a condição física, sensorial ou intelectual da pessoa se caracterizava no obstáculo à sua integração social, cabendo-lhe adaptar-se às condições existentes na sociedade. De acordo com a CDPD, em seu Art. 1º,

Explicação:

A educação inclusiva como direito humano fundamental a construção de novos marcos legais, políticos e pedagógicos da educação especial, impulsiona os processos de elaboração e desenvolvimento de propostas pedagógicas que visam assegurar as condições de acesso e participação de todos os estudantes, no ensino regular.

Para a realização deste direito, os Estados Partes deverão assegurar que:

a. As pessoas com deficiência não sejam excluídas do sistema educacional geral sob alegação de deficiência e que as crianças com deficiência não sejam excluídas do ensino fundamental gratuito e compulsório, sob a alegação de deficiência;

b. As pessoas com deficiência possam ter acesso ao ensino fundamental inclusivo, de qualidade e gratuito, em igualdade de condições com as demais pessoas na comunidade em que vivem;

c. Adaptações razoáveis de acordo com as necessidades individuais sejam providenciadas;

d. As pessoas com deficiência recebam o apoio necessário, no âmbito do sistema educacional geral, com vistas a facilitar sua efetiva educação; e

e. Efetivas medidas individualizadas de apoio sejam adotadas em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social, compatível com a meta de inclusão plena.

Além de garantir plenas condições de ac mas complementar ou suplementar, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades da educação. Na perspectiva inclusiva, à educação especial cabe disponibilizar recursos e serviços, realizar o atendimento educacional especializado e orientar quanto a sua utilização no processo de ensino e aprendizagem nas turmas comuns do ensino regular.  

• Formação de professores para o atendimento educacional especializado e demais profissionais da educação para a inclusão escolar;

as políticas públicas.

 

 

 

respondido por: joaopaulooas
2

A tecnologia pode ser uma excelente ferramenta no que tange a construção de práticas inclusivas na educação, com a adoção de sistemas digitais de interações entre os alunos sem restrição para deficientes físicos, visuais, auditivos, entre outros.

Benefícios da tecnologia no ensino educacional

A tecnologia tem muitos benefícios para o ensino educacional, como, por exemplo, o fomento para que os alunos consigam promover um real benefício para a sociedade utilizando de softwares produzidos nas salas de aula, apresentando projetos digitais de utilidade pública e adquirindo experiência para esse mercado de trabalho que só tende a crescer.

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