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Segundo Niall Ferguson (“Civilização”, 2012: 237), a Revolução Industrial não teria começado na Grã-Bretanha e se espalhado para o restante do mundo sem o desenvolvimento simultâneo de uma sociedade de consumo dinâmica. A sustentabilidade da industrialização foi os trabalhadores se tornarem, ao longo do tempo, também consumidores. Diferentemente dos escravos e dos servos, que não faziam compras de roupas, tendo apenas uma peça de vestimenta, os assalariados acabaram comprando um guarda-roupa!
Uma das maiores inovações recentes, nos séculos 20 e 21, foi a massificação da sociedade de consumo a partir do Ocidente (EUA), mas globalizando-a com força maior a partir do Oriente (China) com o barateamento dos bens de consumo duráveis e não-duráveis. Esse é, segundo Ferguson, “um dos maiores paradoxos da história moderna: que um sistema econômico projetado para oferecer escolha infinita ao indivíduo tenha terminado homogeneizando a humanidade”. Toda ela, de maneira padronizada, veste jeans, camisetas e tênis baratos!