• Matéria: Português
  • Autor: leeandrofelipe
  • Perguntado 4 anos atrás

A premiada escritora de A Bolsa Amarela fala sobre suas obras [...]
Lygia Bojunga se consagrou como autora de alguns dos livros mais conhecidos da literatura infanto-juvenil brasileira. "Os Colegas", "Angélica" e "A Bolsa Amarela" são algumas das obras que já completaram algumas décadas de existência, mas continuam presentes nas estantes das crianças.

Nascida em Pelotas (RS) em 1932, Lygia levou quase 40 anos para conseguir viver apenas de seu talento literário. Durante esse tempo, atuou em peças de teatro, trabalhou em rádio e televisão e chegou a fundar uma escola para crianças pobres do interior, que dirigiu por cinco anos. Mas foi como escritora que Lygia alcançou um enorme prestígio. Em 1982, recebeu o prêmio Hans Christian Andersen, e em 2004 o prêmio ALMA (Astrid Lindgren Memorial Award), os dois mais importantes prêmios internacionais da literatura infanto- juvenil.
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Leia abaixo nossa entrevista com Lygia Bojunga.

Amarelo e devorei todos os livros que o Monteiro Lobato situou naquele sítio. Comecei, então, a escrever umas historinhas e, depois, brincar de representar as histórias, com meus amigos. Brincadeira que - como adolescente - repetia na escola. Nos meus vinte anos, fui desenvolvendo uma familiaridade crescente com a forma dialogada de escrever.
Tudo que eu escrevia era em diálogo. E comecei, então, a escrever profissionalmente. Primeiro para o Rádio, depois para a Televisão. Até que, um dia, me perguntei: mas se meu companheiro inseparável é o LIVRO, por que não tentar alargar esse relacionamento e enveredar pela literatura? Enveredei. E, se optei, inicialmente, por uma literatura voltada para crianças foi por achar - talvez erradamente - que a transição do diálogo para a narrativa me seria menos difícil se eu usasse uma linguagem simples, coloquial, ao alcance de qualquer criança. Pensei que, desse modo, o gênero narrado ficaria mais ao meu alcance, também.

Como a imaginação é capaz de ajudar as crianças a refletirem sobre seus problemas e o que captam do mundo?

Lygia Bojunga: Já disse (e escrevi) outras vezes que, a não ser em situações extremas, tipo acidentes, doenças graves, morte, quem se habituou a fazer uso desse nosso departamento chamado imaginação se salva sempre; e, na minha opinião, não existe nada que desenvolva tanto a imaginação como o LIVRO. A literatura funciona para nós como um espelho. Quanto mais nos olhamos nele, mais vamos captando revelações sobre nós mesmos e, consequentemente, sobre nossa postura face ao mundo.
Quais as principais diferenças que a senhora enxerga ao escrever para crianças e para adultos?


Lygia Bojunga: Não sou a pessoa mais indicada para responder esta pergunta uma vez que meu ponto de partida, ao iniciar um novo livro, não é escrever para esta ou aquela faixa etária. O que sempre mais me interessou na escrita é a criação de personagens que, ora saem com "cara de quem criança gosta de enturmar com", ora não saem. Mas se você me perguntar por que isso acontece, vou te responder com toda a sinceridade: não sei.

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Questão 05 Na entrevista, as respostas dadas por Lygia Bojunga Nunes são exemplos de discurso: *

Respostas

respondido por: gv7079947
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