• Matéria: Português
  • Autor: lucaskdiogo
  • Perguntado 4 anos atrás

O PEQUENO
PRÍNCIPE ll

Vivi portanto só, sem amigo com quem pudesse realmente
conversar, até o dia, cerca de seis anos atrás, em que tive uma
pane no deserto do Saara. Alguma coisa se quebrara no motor. E
como não tinha comigo mecânico ou passageiro, preparei-me para
empreender sozinho o difícil conserto. Era, para mim, questão de
vida ou de morte.
Só dava para oito dias a água que eu tinha.
Na primeira noite adormeci pois sobre a areia, a milhas e
milhas de qualquer terra habitada. Estava mais isolado que o
náufrago numa tábua, perdido no meio do mar.
Imaginem então a minha surpresa, quando, ao despertar do
dia, uma vozinha estranha me acordou. Dizia:
- Por favor ... desenha-me um carneiro - Hem!
- Desenha-me um carneiro ...
Pus-me de pé, como atingido por um raio. Esfreguei os olhos.
Olhei bem. E vi um pedacinho de gente inteiramente
extraordinário, que me considerava com gravidade. Eis o melhor
retrato que, mais tarde, consegui fazer dele.

Meu desenho é, seguramente, muito menos sedutor que o
modelo. Não tenho culpa. Fora desencorajado, aos seis anos, da
minha carreira de pintor, e só aprendera a desenhar jibóias abertas
e fechadas.
Olhava pois essa aparição com olhos redondos de espanto.
Não esqueçam que eu me achava a mil milhas de qualquer terra
habitada. Ora, o meu homenzinho não me parecia nem perdido,
nem morto de fadiga, nem morto de fome, de sede ou de medo.
Não tinha absolutamente a aparência de uma criança perdida no
deserto, a mil milhas da região habitada. Quando pude enfim
articular palavra, perguntei-lhe:
- Mas ... que fazes aqui?
E ele repetiu-me então, brandamente, como uma coisa muito
séria:
- Por favor... desenha-me um carneiro ...
Quando o mistério é muito impressionante, a gente não ousa
desobedecer. Por mais absurdo que aquilo me parecesse a mil
milhas de todos os lugares habitados e em perigo de morte, tirei
do bolso uma folha de papel e uma caneta.
Mas lembrei-me, então, que eu havia estudado de preferência
geografia, história, cálculo e gramática, e disse ao garoto (com um
pouco de mau humor) que eu não sabia desenhar. Respondeu-me:

- Não tem importância. Desenha-me um carneiro.
Como jamais houvesse desenhado um carneiro, refiz para ele
um dos dois únicos desenhos que sabia. O da jibóia fechada. E
fiquei estupefato de ouvir o garoto replicar:
- Não! Não! Eu não quero um elefante numa jibóia. A
jibóia é perigosa e o elefante toma muito espaço. Tudo é pequeno
onde eu moro. Preciso é dum carneiro. Desenha-me um carneiro.
Então eu desenhei.

Olhou atentamente, e disse:
- Não! Esse já está muito
doente. Desenha outro.
Desenhei de novo.

Meu amigo sorriu com indulgência:
- Bem vês que isto não é um carneiro. É um bode ... Olha
os chifres ... Fiz mais uma vez o desenho.

Mas ele foi recusado como os precedentes:
Este aí é muito velho. Quero um carneiro que viva muito.
Então, perdendo a paciência, como tinha pressa de desmontar o
motor, rabisquei o desenho ao lado.
E arrisquei:

Esta é a caixa. O carneiro está dentro.

juiz:

Mas fiquei surpreso de ver
iluminar-se a face do meu pequeno
- Era assim mesmo que eu queria!
Será preciso muito capim para

esse carneiro?
Por quê?
Porque é muito pequeno onde eu moro ...
- Qualquer coisa chega. Eu te dei um
carneirinho de nada! Inclinou a cabeça sobre o
desenho:
- Não é tão pequeno assim ... Olha! Adormeceu ...
E foi desse modo que eu travei conhecimento, um dia, com
o pequeno príncipe.


Após de ler o ll capitulo faça a pergunta a seguir

Faça essa rescrita desse capitulo ll do pequeno príncipe.


lucaskdiogo: e urgente

Respostas

respondido por: tudopao480
0

Resposta:

olha n vo reescrever para vc mas tem esse site q reescreve pra vc: https://smodin.me/pt/automaticamente-reescreva-texto-em-portugu%C3%AAs-gratuitamente

só le as regras pra ve como fazer funcionar melhor

Explicação:


lucaskdiogo: . . .
Perguntas similares