• Matéria: Geografia
  • Autor: luizacarvalhozat
  • Perguntado 4 anos atrás

"A utilização da área de preservação como um local de alimento e criação de gado em Jales e Fernandópolis, as medidas de preparo e finalização contra as enchentes no Rio de Janeiro, a ocupação ilegal perto de reservatórios e o corte de árvores, em território de preservação e fora de preservação no Paraná. " como isso pode prejudicar a disponibilidade de agua e a navegação?

Respostas

respondido por: Pedro5603
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Resposta:

Saiu o novo Inventário Florestal publicado pela Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, que aponta que o estado de São Paulo possui 5.670.532 hectares de vegetação nativa em vários estágios de recomposição. A área equivale a 22,9% do território paulista. Em Fernandópolis, a área de vegetação nativa preservada, segundo o estudo é de 12,1% do território do município, o que equivale a 6,6 mil hectares de uma área total de 54,9 mil hectares.  

No Mapeamento Temático da Cobertura Vegetal Nativa do Estado de São Paulo, Fernandópolis aparece na classificação na fase laranja, a penúltima da classificação, onde estão municípios que preservam vegetação nativa na faixa de 10 a 15%. A última fase, é vermelha, onde estão municípios com menos de 10%.  

A elaboração do estudo contou com participação de uma empresa especializada que atuou sob responsabilidade científica do Instituto Florestal. O documento foi viabilizado com recursos oriundos da Câmara de Compensação Ambiental e contou também com a colaboração de todos os órgãos do Sistema Ambiental Paulista.

No último mapeamento realizado em 2010 foi registrado 17,5% do estado com vegetação nativa. O levantamento atual utilizou satélites mais modernos com alta resolução espacial, que conseguem aferir detalhes da superfície terrestre e detectou 185 mil fragmentos a mais que o mapeamento anterior, por conta da precisão de detecção.

Desde o primeiro levantamento florestal feito em 1990, o inventário tem fornecido suporte científico fundamental para o desenvolvimento sustentável de projetos e intervenções de base florestal, feitos pelos agentes econômicos.

O estudo aponta a percepção dos municípios, que têm realidades muito diferentes em função dos biomas em que estão inseridos, a dinâmica de ocupação do solo pelas atividades econômicas ao longo das últimas décadas.

Dos 645 municípios paulistas, 48 municípios encontram-se em gradientes acima de 50% do território coberto com vegetação nativa, 151 na faixa entre 20% e 50%, 97 na faixa entre 15% a 20%, 216 na faixa entre 10% e 15% e 133 estão na faixa com menos de 10% de cobertura vegetal nativa. Há uma grande heterogeneidade na ocupação espacial do território paulista, o que exige políticas diferenciadas para cada região.

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