01
Garoto, moleque, me encantava ouvindo o cantar das cigarras. Era no morrer da tarde, momento em que o dia - a claridade - começava a desaparecer. Naquele tempo - metade dos anos 1960 - havia mais árvores, mais espaço, ao menos onde eu morava.
A cidade tinha poucos moradores. Casa tinha quintal, árvores, havia mato na rua. Bem, vida se foi melhor aquela fase não sei bem. Pode ter sido. Hoje não está tão ruim.
prossegue. Infância é tempo bom, não esquentamos tanto a cabeça. Brincamos, joga-
mos bola, as brigas físicas, depois as pazes, os namoricos com as garotinhas. Tudo
dentro da inocência, sem maldades.
Mas é uma fase curta, passa rápido.
E os cantos começavam. Uma cigarra, depois outra, mais uma, outra. E se formava um
coro. Creio que todos gostavam disso, uma absorção. Sim, era. [...] (ง'̀-'́)ง
02
[...]
Faz tempo não ouço
As cigarras cantar
Era pequeno, garoto.
Quando a tarde la embora, partia
Me encantavam
Aqueles estridentes chiados.
Dando vida à tarde
Que declinava, poeticamente
lá embora.
Não mais sou garoto
Mas lembro ainda daqueles cantos. | (• ◡•)|
( ʕ•ᴥ•ʔ )
Com relação ao canto das cigarras, os textos representam
A) melancolia, em prosa no texto l; em versos no texto II.
B) saudade, em prosa no texto l; em versos no texto II.
C) saudade, em versos no texto l; em prosa no texto II.
D) melancolia, em versos no texto l; em prosa no texto II.
Respostas
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Resposta:
e a alternativa (d)
Explicação:
espero ter ajudado
anavictoryaepaulo:
me dá melhor. resposta por favor.
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Resposta:
D) melancolia, em versos no texto l; em prosa no texto II.
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