É muito comum ocorrer alguma imprecisão entre a adesão aos valores do cristianismo e a gestão de negócios. Alguns entendem que a empresa deve se adaptar totalmente aos valores do evangelho mesmo que isso acarrete uma administração temerosa, enquanto outros sustentam que aderir a Jesus Cristo e administrar uma empresa que precisa gerar lucros são coisas muito distintas e que não podem andar juntas. Você é proprietário de uma empresa de produção alimentícia. Seu gerente o procura e afirma que, devido à crise e consequente diminuição nos lucros, é necessário extinguir as iniciativas que sua empresa mantém na comunidade. Descrição da imagem não disponível Você argumenta que elas são necessárias, pois dizem respeito à responsabilidade social da empresa, mas seu gerente lhe responde que isso pode ser feito com uma doação a uma rádio ou TV comunitária, o que geraria divulgação da marca. Então, você afirma que o faz por questões pessoais, pois aderiu a valores da tradição cristã e, por isso, se preocupa com o bem comum. Então, seu gerente, que também se diz cristão, afirma que você não tem responsabilidade com as outras pessoas, pois Deus o ama e quer que sua empresa prospere, pois Ele o abençoou. O que você responderia?
Respostas
Resposta:
A adesão ao cristianismo tem implicações práticas que vão além do progresso econômico da empresa. Em primeiro lugar, reconheço a dignidade da pessoa humana e, por isso, poder ajudar por meio da minha empresa na promoção de uma vida mais digna às pessoas é um aspecto prático da vivência do cristianismo.
O bem comum passa pelo bem individual, entretanto, lhe é superior. Assim, se minha empresa vai bem, ainda que os lucros tenham diminuído, é possível manter os investimentos para que cooperem na construção do bem comum; no máximo, com a crise, eles poderiam ser levemente reduzidos.
Ser cristão implica em reconhecimento tácito da alteridade: de Deus e dos demais seres humanos. Assim, auxiliar no desenvolvimento do bem comum se sobrepõe à simples divulgação da empresa.
Explicação:
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A adesão ao cristianismo tem implicações práticas que vão além do progresso econômico da empresa. Em primeiro lugar, reconheço a dignidade da pessoa humana e, por isso, poder ajudar por meio da minha empresa na promoção de uma vida mais digna às pessoas é um aspecto prático da vivência do cristianismo.
O bem comum passa pelo bem individual, entretanto, lhe é superior. Assim, se minha empresa vai bem, ainda que os lucros tenham diminuído, é possível manter os investimentos para que cooperem na construção do bem comum; no máximo, com a crise, eles poderiam ser levemente reduzidos.
Ser cristão implica em reconhecimento tácito da alteridade: de Deus e dos demais seres humanos. Assim, auxiliar no desenvolvimento do bem comum se sobrepõe à simples divulgação da empresa.
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