RAPIDO PFFFF
Leia o texto a seguir.
[...] muitos historiadores consideram que essa data [476] é a fronteira entre a Antiguidade e a Idade Média. Todavia, nada é assim compartimentado. Os bárbaros continuaram ainda por muito tempo a se identificar como soldados do Império. Nas moedas que cunhavam os reis francos e visigodos não indicavam jamais seus nomes, mas o do Imperador romano de Constantinopla. Oficialmente, era ele o mestre absoluto. Além disso, os bárbaros sempre gostaram de títulos honoríficos romanos. Assim, no começo do século VI, os reis burgúndios enviavam cartas para o imperador [do Oriente], para que este lhes outorgasse o título de “comandante da milícia dos gauleses”. Em 508, o rei franco Clovis recebeu igualmente o título de Consul romano... Muitos reis bárbaros sonhavam ser coroados Imperador do Ocidente.
DUMÉZIL, Bruno. Les barbares expliques à mon fils.
Paris: Seuil, 2010. Adaptado.
De acordo com o texto, e levando em consideração o conceito de transição, pode-se afirmar que:
A
a queda do último imperador de Roma foi acompanhada da manutenção da estrutura política centralizada, com os chefes bárbaros passando a exercer cargos romanos.
B
a decadência do comércio, verificada na época, abriu caminho para a crescente feudalização da Europa, apesar da guerra constante desencadeada pelos bárbaros.
C
a passagem da Antiguidade para a Idade Média não é uma mudança brusca ou rígida, conforme provado pela permanência da ideia de Roma na mentalidade da época.
D
os reis ou chefes militares bárbaros enfrentavam-se, na busca do privilégio de serem os únicos herdeiros da tradição romana.
E
o imperador do Oriente manteve grande autoridade no Ocidente, através do controle rígido sobre seus vassalos bárbaros.
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D)
os reis ou chefes militares bárbaros enfrentavam-se, na busca do privilégio de serem os únicos herdeiros da tradição romana
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