Respostas
Resposta: o trabalho nas grandes propriedades exigia uma rotina de trabalho longa e disciplinada que ia contra os hábitos cotidianos de boa parte dos indígenas.
Além disso, as mortes causadas pelo trabalho forçado, as mortais epidemias contraídas no contato com o homem branco e ruptura com a economia de subsistência dos indígenas impedia a viabilidade desse tipo de escravidão. Ao mesmo tempo, devemos levar em conta que o controle sobre os índios escravizados era bem mais difícil tendo em vista o conhecimento que tinham do território. Dessa forma, a vigilância se tornava algo bastante complicado.
Como se não bastasse esses fatores de ordem cultural, biológica e social, a escravidão indígena também foi extensamente combatida pela Igreja no ambiente colonial. Representados pela Ordem Jesuíta, os clérigos que aportavam em terras brasileiras se envolveram em uma série de disputas em que repudiavam o interesse dos colonos em converter os índios em escravos. Tal postura se justificava no interesse que os clérigos católicos tinham em facilitar o processo de conversão religiosa dos índios.
Explicação: confia na call
As consequências de 300 anos de escravidão e exploração indígena no Brasil podem ser vista na dizimação deste povo, que no período pré-colonial possuía uma população estimada de 5 milhões de pessoas, enquanto que nos dias atuais as estimativas dão conta de 900 mil pessoas.
O que causou uma diminuição populacional tão severa neste povo, foi principalmente as doenças trazidas pelos portugueses as quais não eram suportadas pelo sistema imunológico indígena, o sistema de trabalho pesado imposto pelos colonizadores e a depressão por não mais poder exercer sua cultura.
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