• Matéria: Filosofia
  • Autor: carvalhoantoniopc
  • Perguntado 4 anos atrás

POR FAVOR ME AJUDEMMM !!!!!!!!!
Leia atentamente o texto abaixo:

“CORO – muitas são as coisas prodigiosas sobre a terra mas nenhuma mais prodigiosa do que o próprio homem. Quando as tempestades do sul varrem o oceano, ele abre um caminho audacioso no meio das ondas gigantescas que em vão procuram amedrontá-lo: à mais velha das deusas, à Terra eterna e infatigável, ano após ano ele lhe rasga o ventre com charrua, obrigando-a a maior fertilidade. A raça volátil dos pássaros captura, muita vez, em pleno vôo. Caça as bestas selvagens e atrai para suas redes habilmente tecidas e astuciosamente estendidas a fauna múltipla do mar, tudo isso ele faz, o homem, esse supremo engenho. Doma a fera agressiva acostumada à luta, coloca a sela no cavalo bravo, e mete a canga no pescoço do furioso touro da montanha. A palavra, o jogo fugaz do pensamento, as leis que regem o Estado, tudo ele aprendeu, a si próprio ensinou. Como aprendeu também a se defender do inverno insuportável e das chuvas malsãs. Vive o presente, recorda o passado, antevê o futuro. Tudo lhe é possível. Na criação que o cerca só dois mistérios terríveis, dois limites. Um, a morte, da qual em vão tenta escapar. Outro, seu próprio irmão e semelhante, o qual não vê e não entende. Se não resiste a ele, é esmagado. Se o vence, o orgulho o cega e vira um monstro que os deuses desamparam. Só o governante que respeita as leis de sua gente e a divina justiça dos costumes mantém sua força porque mantém sua medida humana. Em mim só manda um rei: o que constrói as pontes e destrói muralhas. Entra Antígona acompanhada pelo Guarda.” (SÓFOCLES, apr. 496-406 A.C/ tradução de Millôr Fernandes. - São Paulo Paz e Terra, 2003, pág. 21-22)

A partir da leitura desse pequeno trecho da tragédia “Antígona”, realize uma reflexão filosófica atualizando a temática proposta na obra.

Respostas

respondido por: aryelsoares2008
1

Resposta:

1com sua fertilidade incoerível e selvagem.

devorada pela vegetação, diluída pelas inundações, apagada pela negligência

Explicação:

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