Comitê solidário de Santa Cruz serve sopa para mil pessoas Trabalho voluntário que teve início durante a pandemia fornece refeições para moradores de bairros carentes do município. Sopa é feita às quartas-feiras, no Faxinal Menino Deus, e às quintas, no Bom Jesus. Desde que teve início a pandemia do novo coronavírus, um pequeno grupo de professores e voluntários reuniu-se para garantir pelo menos um prato de sopa para moradores carentes no Bairro Faxinal Menino Deus, em Santa Cruz. A crise aumentou, afastou trabalhadores de seus empregos e o número de voluntários e pratos oferecidos também cresceu. Hoje são mais de mil refeições servidas semanalmente, no Faxinal Menino Deus e no Bom Jesus, e é necessário continuar a busca por voluntários, que já somam cerca de cem pessoas, e mais doações. A presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher em Santa Cruz do Sul, Iara Bonfanti, também integrante do Comitê Solidário, explica que qualquer pessoa pode ajudar. “É um trabalho solidário, servimos uma sopa nutritiva. Temos necessidade em divulgá-lo, no sentido de aumentar as doações, que podem ser feitas tanto em dinheiro quanto em ingredientes.” Em entrevista no programa Rede Social, da Rádio Gazeta 107,9 FM, Iara frisou que o número de desempregados é grande em Santa Cruz. A falta de informações e de documentos desses trabalhadores agravou a crise social provocada pela pandemia. “A gente orienta também para que as pessoas possam ter acesso aos programas. Não é só matar a fome, que é importante, mas sim orientá-las para que elas saibam como acessar ajuda. Seguimos auxiliando também nessas frentes.”O voluntário Márcio Lenz reforça que um dos objetivos do Comitê Solidário é mobilizar a comunidade nos bairros. Segundo ele, mais do que a ajuda que vem de vários pontos do município, contar com o apoio dos moradores é igualmente importante. “É possível ajudar a fazer a sopa, para que todos valorizem essa iniciativa. Queremos que eles tenham autonomia, para que não fiquem dependentes de alguém. A intenção é manter o projeto mesmo depois da pandemia.”O presidente da Associação de Moradores do Bairro Bom Jesus, Clairton Ferreira, o Tim, afirma que a pandemia ampliou as desigualdades em Santa Cruz do Sul. O bairro é atendido pelos voluntários do Comitê Solidário às quintas-feiras à noite. Segundo ele, iniciativas como essa sempre são bem-vindas. “A gente fica muito grato às pessoas anônimas que fazem doações, como estas que são repassadas para a sopa do Comitê Solidário. É uma grande ajuda para o Bairro Bom Jesus.”Tim explica que existem famílias que passam por necessidade no bairro, por causa da crise financeira e social que veio na carona da pandemia. “Aumentou muito o número de pessoas com necessidade. Muitas não retornaram ao serviço, trabalharam um mês na safra do tabaco e não voltaram ao trabalho”, salientou o presidente do Bairro Bom Jesus. Como essa ação seria explicada na Sociologia? E por qual autor? Explique. *
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Desde que teve início a pandemia do novo coronavírus, um pequeno grupo de professores e voluntários reuniu-se para garantir pelo menos um prato de sopa para moradores carentes no Bairro Faxinal Menino Deus, em Santa Cruz. A crise aumentou, afastou trabalhadores de seus empregos e o número de voluntários e pratos oferecidos também cresceu. Hoje são mais de mil refeições servidas semanalmente, no Faxinal Menino Deus e no Bom Jesus, e é necessário continuar a busca por voluntários, que já somam cerca de cem pessoas, e mais doações.
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