A cidade, como se encontra na história, é o ponto de concentração máxima do poder e da cultura de uma comunidade. [...] A cidade é a forma e o símbolo de uma relação social integrada: é o assento do tempo, do mercado, o palácio da justiça, a academia do aprendizado. Aqui na cidade os bens da civilização são multiplicados e diversificados. [...]
Cidades são produto da terra. Elas refletem a habilidade do camponês em dominar a terra: tecnicamente elas apenas se valem de sua habilidade de aproveitar o solo para usos produtivos, ao guardar seu gado para segurança, ao regular as águas que umedecem seus campos, ao providenciar depósitos e celeiros para sua colheitas. Cidades são emblemas daquela vida sedentária que começa com a agricultura permanente: uma vida conduzida com a ajuda de abrigos permanentes, utilidades permanentes como pomares, vinhedos, e para intercambio [...]
Cada fase na vida na zonal rural contribui para existência das cidades. O que o pastor, o lenhador e o mineiro sabem se transforma e se “sublima” por meio da cidade em elementos duráveis na herança humana: os tecidos e a manteiga de um, os fossos e açudes de outro, os barris de madeira e tornos de outro, os metais e as joias de um outro são finalmente convertidos em instrumentos da vida urbana: fundamentando a existência econômica das cidades [...]
Cidades são produto do tempo. Elas são os moldes no quais os tempos de vida dos homens são congelados e solidificados, dando forma definitiva, por meio da arte [...]. Na cidade, o tempo torna-se visível: construções e monumentos e ruas públicas, mais abertas que registro escrito, mais sujeitas ao olhar de muitos homens que os artefatos da zona rural, deixam uma marca sobre as mentes, tanto do ignorante quanto do indiferente
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letra a).
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confia!
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