Sobre as pinturas realizadas na época de Romana, pesquise sobre as Pinturas Romanas realizadas em Pompéia em seus determinados períodos e estilos: Primeiro Estilo; Segundo Estilo; Terceiro Estilo; Quarto Estilo.
Respostas
PRIMEIRO ESTILO: acontece desde os tempos republicanos no século II a.C., com influencias helenísticas. Remete à elementos estruturais e incrustações, como alvenarias e fiadas de blocos de pedra. Este estilo imita elementos com estuque em relevo, revestimentos de paredes em opus quadratum e placas de mármore, através de efeitos de pintura marmorizada (ver Tecnologias de construção e ornamentação romanas). Podem conter também representações de elementos arquitetônicos e estruturais, como colunas e pilares, de forma a organizar e dividir a superfície da pintura. SEGUNDO ESTILO: nas pinturas encontram-se elementos arquitetônicos ornamentais e estruturais, como colunas, pilares, cornijas e frisos, pintadas virtuosamente de forma ilusionista trompe l’oeil (enganar os olhos), substituindo o uso de estuques do primeiro estilo. São pintadas, como aponta Vitruvio, em perspectiva falsas portas, colunas, janelas e paisagens de jardins, portos, promontórios, rios, montanhas, naturezas-mortas e bosques, que porventura poderiam conter cenas mitológicas. De acordo com o arquiteto romano, no sétimo livro, o segundo estilo era a representação de vistas de edifícios e elementos arquitetônicos, compostas com cenas trágicas, cômicas e satíricas[2]. Em Pompeia, o segundo estilo está bem preservado na Villa dos Mistérios, e em Herculano, na Villa de Boscoreale. Como foi dito anteriormente sobre as villas (ver Villas), a Vila dos Mistérios é famosa pelos seus afrescos do triclínio, representado os Mistérios Dionisíacos ou ritos pré-nupciais. Outro afresco do segundo estilo recuperado são procedentes da Casa da Via Graziosa, em Roma, retratando cenas da Odisseia, em especial o ataque dos Lestrigões. TERCEIRO ETILO: do inicio da era imperial, se assemelha ao segundo estilo, porém elimina as pinturas ilusionistas de perspectiva e efeitos tridimensionais, apresentando estruturas planas chapadas monocromáticas, podendo se assemelhar a tapeçarias e planejamentos. No centro encontram-se cenas pintadas como pequenos quadros com cenas mitológicas e teatrais. São comuns ornamentos como mascarões, candelabros, figuras mitológicas e guirlandas. Em Pompeia, o terceiro estilo destaca-se na Casa de Casca Longus (ver Casa de Casca Longus). Quarto estilo de pintura: surgiu no período da dinastia julio-claudiana e se assemelha ao terceiro estilo, com a inclusão de rebuscadas figuras fantásticas, como grifos e harpias, e arquiteturas imaginárias com grandes cenários, como se vê na Domus Aurea de Nero em Roma. O quarto estilo é o mais extravagante e rico dentre todos, agregando elementos dos demais estilos anteriores, porém mais decorativo, encontrando-se os marmorizados do primeiro estilo, as arquiteturas trompe l’oeil do segundo estilo e os quadros e ornamentações do terceiro estilo. QUARTO ESTILO: surgiu no período da dinastia julio-claudiana e se assemelha ao terceiro estilo, com a inclusão de rebuscadas figuras fantásticas, como grifos e harpias, e arquiteturas imaginárias com grandes cenários, como se vê na Domus Aurea de Nero em Roma. O quarto estilo é o mais extravagante e rico dentre todos, agregando elementos dos demais estilos anteriores, porém mais decorativo, encontrando-se os marmorizados do primeiro estilo, as arquiteturas trompe l’oeil do segundo estilo e os quadros e ornamentações do terceiro estilo.
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PRIMEIRO ESTILO: acontece desde os tempos republicanos no século II a.C., com influencias helenísticas. Remete à elementos estruturais e incrustações, como alvenarias e fiadas de blocos de pedra. Este estilo imita elementos com estuque em relevo, revestimentos de paredes em opus quadratum e placas de mármore, através de efeitos de pintura marmorizada (ver Tecnologias de construção e ornamentação romanas). Podem conter também representações de elementos arquitetônicos e estruturais, como colunas e pilares, de forma a organizar e dividir a superfície da pintura. SEGUNDO ESTILO: nas pinturas encontram-se elementos arquitetônicos ornamentais e estruturais, como colunas, pilares, cornijas e frisos, pintadas virtuosamente de forma ilusionista trompe l’oeil (enganar os olhos), substituindo o uso de estuques do primeiro estilo. São pintadas, como aponta Vitruvio, em perspectiva falsas portas, colunas, janelas e paisagens de jardins, portos, promontórios, rios, montanhas, naturezas-mortas e bosques, que porventura poderiam conter cenas mitológicas. De acordo com o arquiteto romano, no sétimo livro, o segundo estilo era a representação de vistas de edifícios e elementos arquitetônicos, compostas com cenas trágicas, cômicas e satíricas[2]. Em Pompeia, o segundo estilo está bem preservado na Villa dos Mistérios, e em Herculano, na Villa de Boscoreale. Como foi dito anteriormente sobre as villas (ver Villas), a Vila dos Mistérios é famosa pelos seus afrescos do triclínio, representado os Mistérios Dionisíacos ou ritos pré-nupciais. Outro afresco do segundo estilo recuperado são procedentes da Casa da Via Graziosa, em Roma, retratando cenas da Odisseia, em especial o ataque dos Lestrigões. TERCEIRO ETILO: do inicio da era imperial, se assemelha ao segundo estilo, porém elimina as pinturas ilusionistas de perspectiva e efeitos tridimensionais, apresentando estruturas planas chapadas monocromáticas, podendo se assemelhar a tapeçarias e planejamentos. No centro encontram-se cenas pintadas como pequenos quadros com cenas mitológicas e teatrais. São comuns ornamentos como mascarões, candelabros, figuras mitológicas e guirlandas. Em Pompeia, o terceiro estilo destaca-se na Casa de Casca Longus (ver Casa de Casca Longus). Quarto estilo de pintura: surgiu no período da dinastia julio-claudiana e se assemelha ao terceiro estilo, com a inclusão de rebuscadas figuras fantásticas, como grifos e harpias, e arquiteturas imaginárias com grandes cenários, como se vê na Domus Aurea de Nero em Roma. O quarto estilo é o mais extravagante e rico dentre todos, agregando elementos dos demais estilos anteriores, porém mais decorativo, encontrando-se os marmorizados do primeiro estilo, as arquiteturas trompe l’oeil do segundo estilo e os quadros e ornamentações do terceiro estilo. QUARTO ESTILO: surgiu no período da dinastia julio-claudiana e se assemelha ao terceiro estilo, com a inclusão de rebuscadas figuras fantásticas, como grifos e harpias, e arquiteturas imaginárias com grandes cenários, como se vê na Domus Aurea de Nero em Roma. O quarto estilo é o mais extravagante e rico dentre todos, agregando elementos dos demais estilos anteriores, porém mais decorativo, encontrando-se os marmorizados do primeiro estilo, as arquiteturas trompe l’oeil do segundo estilo e os quadros e ornamentações do terceiro estilo.
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