A ética normativa de Kant propõe como fundamento último, o imperativo categórico que afirma, numa das suas formulações: “Procede apenas segundo aquela máxima, em virtude da qual podes querer ao mesmo tempo que ela se torne em lei universal”.
O imperativo pretende garantir:
I. a moralidade do agir.
II. a autonomia do agir.
III. a heteronomia do agir
1. Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s): *
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a) I apenas.
b) II apenas.
c) III apenas.
d) I e II apenas.
Resposta correta
d) I e II apenas.
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Ops, não foi desta vez! Retome o conteúdo. Considere que a ética normativa kantiana tem como princípio básico a garantia da moralidade do agir, a partir da noção de dever, e a autonomia da ação do sujeito racional e autodeterminado.
2. Com base na noção de imperativo categórico, Kant sugeriu que a máxima sobre a qual uma ação é baseada, e não a ação individual em si mesma, é a chave para determinar se uma ação é moralmente boa. Tendo em vista a filosofia moral kantiana, assinale a alternativa correta. *
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a) As decisões morais devem ser tomadas com base nas regras produzidas pela cultura na qual o agente está inserido, deixando-se de lado suas tendências individuais.
b) A filosofia moral de Kant propõe que o tratamento das pessoas como meio para a aquisição de algum benefício é mais vantajoso que o tratamento das pessoas como um fim em si mesmas.
c) Conforme a ética kantiana, o valor moral de uma ação deve ser determinado pelos dogmas religiosos.
d) De acordo com Kant, as ações virtuosas são aquelas praticadas por dever, o que significa agir pela razão. Com isso, Kant procura limitar a discussão acerca do caráter moral das ações e de seus motivos ou intenções.
Resposta correta
d) De acordo com Kant, as ações virtuosas são aquelas praticadas por dever, o que significa agir pela razão. Com isso, Kant procura limitar a discussão acerca do caráter moral das ações e de seus motivos ou intenções.
Respostas
Resposta:
1-d) 2-d)
Explicação:
A ética normativa de Kant corresponde ao agir livre e consciente (1-D) e as decisões devem ser tomadas através da razão (2-D).
Immanuel Kant, filósofo alemão, tenta criar uma nova filosofia partindo do racionalismo (movido por Descartes, Spinoza, Leibniz) e do empirismo (Hume, Locke) para criar a sua filosofia transcendental e categórica.
Segundo a máxima kantiana, o sujeito deve agir de tal forma que a sua ação se torne uma ação universal e que sirva para todos. Assim, seguindo a razão, a ética do dever, para Kant, é a deontologia, isto é, o estudo do dever e a sua aplicação na sociedade.
De acordo com Kant, a ação humana não deve se pautar no achismo e na mera intenção de agir. Ela deve ser puramente racional e seguir, no máximo, o respeito ao próximo.
A ética é categórica, objetiva e guiada, somente, pela razão humana, pois se assim não for, ela será particular e subjetiva, não havendo um parâmetro ético no mundo. O homem, portanto, é livre para agir, mas sua ação deve seguir a moral universal e aplicável a todos.
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