• Matéria: História
  • Autor: alvesduda610
  • Perguntado 3 anos atrás

Oque é uma ocupação urbana ?


deizecharllene: A ocupação urbana acontece porque na maioria dos casos as pessoas precisam construir suas casas, porém suas condições econômicas não permitem que possuam sua casa no lugar devido, fazendo com que busquem alternativas, que muitas vezes são periferias que não possuem a segurança de vida.
deizecharllene: mandei por aqui msm
alvesduda610: Obrigada

Respostas

respondido por: marshzindusgames
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Resposta:

As ocupações urbanas, assentamentos e favelas para as práticas da arquitetura e urbanismo seria uma forma de cidade informal por não cumprir determinadas legislações e normas quanto ao uso e ocupação do solo e por não ter condições aptas para a moradia humana.

Explicação:

O artigo aborda o tema: Ocupação Urbana e a luta por moradia. Reflexão relacionada às

problemáticas que envolvem o direito à moradia, seus impactos, que torna necessário a luta, a

resistência. Foi proposto responder a seguinte pergunta: Quais os limites e possibilidades se

apresentam para mobilização e organização de uma ocupação urbana como a Rosa Leão em

Belo Horizonte? Maioria das ocupações se dá através de movimentos compostos por indivíduos

que reivindicam direitos a vida digna, assegurado na Constituição Federal (1988), como

direitos sociais e na Política Nacional de Habitação que ressalta a moradia como um direito

INTRODUÇÃO

O presente projeto abordará o tema: Ocupação Urbana e a luta por moradia. O objeto será a

Ocupação Rosa Leão, situado na Região Isidoro, em Belo Horizonte/MG, que integra outros

assentamentos como a ocupação Vitoria e Esperança. A área possui aproximadamente 8.000

famílias totalizando 30.000 pessoas. O espaço urbano, trás consigo grandes contradições, que

tornam visíveis as expressões da questão social nas cidades. Compreender esse contexto é

refletir sobre as relações que permeiam esses espaços, que configuram uma realidade

contrastante referente ao processo de desenvolvimento, pois, pode significar retrocesso para

uma parcela da população, que não usufrui os direitos fundamentais para a garantia de uma vida

digna.

A urbanização acelerada no Brasil constitui-se em processo que impulsiona o déficit em

habitação e torna-se um dos fatores, que contribui para que direitos sociais como o da moradia

seja violado e reforce serviços precários de saneamento básico e infraestrutura. De acordo com

dados expostos pela Política Nacional de Habitação, no Brasil milhões de famílias estão

excluídas do acesso à moradia digna, corresponde a 7,2 milhões, sendo 5,5 na área urbana. A

Constituição Federal de (1988), assegura no art.6° como direitos sociais: a moradia, a saúde,

educação, alimentação, trabalho, lazer, a segurança entre outros. Por consequência, a luta para

que esse direito seja efetivado é essencial para a garantia da cidadania, além de reforçar a

importância das mobilizações como ferramenta para atingir esse objetivo.

A Política Nacional de Habitação ressalta como princípios: direito à moradia, como um direito

individual e coletivo, moradia digna como direito e vetor de inclusão social garantindo padrão

mínimo de habitação, infraestrutura, saneamento ambiental, mobilidade, transporte coletivo,

equipamentos, serviços urbanos e sociais. A partir da reflexão relacionada às problemáticas que

envolvem o direito à moradia e seus impactos, que torna necessário a luta e a resistência como

alternativa para a garantia deste direito, foi proposto responder a seguinte pergunta: Quais os

limites e possibilidades se apresentam para mobilização e organização de uma ocupação urbana

como a Rosa Leão em Belo Horizonte?

As elucidações levantadas pelo tema contribuirão, para a sensibilização desta discussão em

nível acadêmico de modo que, este conhecimento seja indispensável para uma concepção

técnica e crítica a respeito das ocupações urbanas. O referido trabalho também permitirá

enriquecer o conhecimento dos profissionais que lidam diretamente com as demandas trazidas

por esse público, além de contribuir com um crescimento pessoal através do aprimoramento a

respeito da temática.

Como objetivo geral, pretende-se nesse projeto compreender os limites e possibilidades se

apresentam para mobilização e organização de uma ocupação urbana. De forma minuciosa,

procura-se com os objetivos específicos: compreender quais necessidades leva a procura por

uma ocupação; diagnosticar as demandas vivenciadas pelos moradores; verificar como são

formadas as lideranças e grupos dentro da ocupação.

Para maior clareza e enriquecimento da temática tratada, a pesquisa será fundamentada em:

Pesquisas realizadas em sites e artigos, livros acadêmicos, leis, pesquisa de campo na Ocupação

Rosa Leão e militantes envolvidos na luta pela moradia. O produto do trabalho será apresentado

em forma de artigo a fim de, contribuir para uma reflexão a respeito do conteúdo exposto.  

individual e coletivo

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